Uma ação conjunta entre as policias Civil e Militar de Laranjeiras do Sul resultou na prisão de Fabio Ferreira da Cruz, procurado pela Justiça de Santa Catarina e considerado de alta periculosidade.
Fabio estava escondido em uma quitinete no centro de Laranjeiras e usava identidade falsa para despistar a policia. Mesmo assim, estava sendo monitorado pelos investigadores da 2ª SDP há algum tempo.
O resultado da investigação apareceu no final da tarde desta segunda feira (24), quando policiais civis e militares chegaram no local onde estava Fabio e anunciaram sua prisão. Apesar do acusado ser perigoso, não houve reação.
O HOMICÍDIO
O corpo de Creusa Nunes, 62 anos foi encontrado enterrado no quintal de uma casa, no Parque Guarani, em Joinville, no Norte de Santa Catarina. Ela estava desaparecida desde o dia 12 de janeiro 2012.
A Polícia Civil achou a vítima dentro de uma cova, a um metro de profundidade, coberta por uma laje. De acordo com o delegado Fábio Estuqui, os policiais chegaram até o corpo após estranharem a construção de uma laje na antiga casa do suspeito.
De acordo com a polícia, o corpo encontrado estava amarrado com um fio de nylon e em estado de avançado de decomposição, o que não permitiu afirmar se é mesmo da aposentada. Porém sua filha reconheceu as roupas e o relógio de Creusa.
Durante a investigação, o delegado Fábio localizou o telefone celular de Creusa Nunes como uma amiga da desaparecida. Naquela época, em depoimento, a mulher contou que não sabia que o aparelho era da colega.
O corpo encontrado estava nos fundos do quintal da casa onde morava o genro e a filha desta amiga da aposentada.
O genro é Fábio Ferreira da Cruz. “Há cerca de dois meses esta casa foi vendida pelo Fábio a outra família, que estava vivendo na propriedade”, explicou o delegado Fábio Estuqui.
Fábio Ferreira da Cruz está no Presidio Regional de Joinville desde 12 de janeiro, dia do desaparecimento de Creusa, acusado de participar de matar e queimar Júlio César dos Santos Pires, dentro de um Golf na rua Ronco d’Agua no bairro Itinga, em março de 2010.
Desta vítima apenas sobraram quatro dentes para a identificação. O celular da vitima estava com Fábio Cruz.