O primeiro guarapuavano a defender a Ucrânia no Mar Negro, retornou ao Brasil no dia 16 de janeiro. Após sete meses defendendo outro país como voluntário, Iuri Felipe de 28 anos, conta que “em algumas missões a tensão e o medo era grande”.
Iuri Felipe, ex-militar do Exército Brasileiro, relata que “a defesa da liberdade do povo ucraniano” foi o que o motivou a ser voluntário na guerra que vai completar dois anos. Entretanto, a vontade de encarar esse tipo de desafio iniciou no início dos ataques. Então, após trâmites e burocracias, Iuri foi para a guerra em junho de 2023.
De acordo com o soldado, ele atuou em várias frentes e localidades diferentes ao longo do período, mas ele não tem autorização para revelar quais foram. Porém, o soldado afirmou que no primeiro momento, passou por um treinamento com outros militares em Kiev. A base principal contava com cerca de 100 soldados, entre ucranianos e de outras nacionalidades. Apenas 11 eram brasileiros.
Adaptação, comunicação e esgotamento físico e mental, foram as minhas maiores
dificuldades.
CAMPO DE GUERRA
Conforme o combatente, durante a batalha os soldados brasileiros tiveram o auxílio da comandante da tropa ucraniana. Ela auxiliava na tradução do idioma, já que dominava a língua espanhola. Além disso, Iuri esteve em locais onde famílias foram obrigadas a deixar tudo para trás, e garantir a segurança, já que algumas Regiões foram totalmente destruídas pelos ataques russos.
Em uma das missões nos últimos sete meses, Iuri Felipe esteve na Ilha das Cobras, no Mar Negro, onde havia controle russo e foi disputada no início da guerra. O soldado ainda afirma que sentiu medo em missões, principalmente, “pela incerteza que terminaria”.
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