22/08/2023
Cotidiano Paraná

Procon age contra preços abusivos de repelentes

A recomendação administrativa busca evitar alta injustificável dos preços do produto que ajuda na proteção contra o mosquito Aedes aegypti

Repelente contra mosquitos (Foto ilustrativa: Reprodução/Freepik)

A Coordenação Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR) da Secretaria da Justiça e Cidadania expediu uma recomendação administrativa nesta segunda (26). O documento destina-se para entidades que representam farmácias, mercados, supermercados e demais fornecedores que comercializam repelentes.

Isso porque, o Procon quer evitar uma alta injustificável dos preços dos repelentes, produto que ajuda a proteger a população do mosquito Aedes aegypti. Esse é o inseto que transmite dengue, febre amarela, zika e chikungunya, que passam por um momento de aumento do número de casos no Paraná e no País.

O documento esclarece aos fornecedores que a elevação de preços dos repelentes sem justa causa constitui prática abusiva, prevista no Código de Defesa do Consumidor. Assim, as penalidades cabíveis, como multa e sanções, levam em consideração se os infratores se aproveitaram da situação de calamidade.

O órgão estadual vai monitorar os preços por meio do aplicativo Menor Preço, programa do Nota Paraná. Caso o consumidor encontre abusos, pode denunciar nos canais on-line de atendimento do Procon-PR. Conforme a coordenadora Claudia Silvano, “embora não haja tabelamento de valores para esse tipo de produto, o aumento de preços, se ocorrer de forma injustificada, caracteriza uma infração às normas de defesa do consumidor”.

Leia outras notícias no Portal RSN.

Mayara Maier

Jornalista

Jornalista, 24 anos, formada pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) há dois anos. Escreve sobre conteúdos diversos e é responsável pela cobertura de jogos do Clube Atlético Deportivo (CAD), equipe masculina de futsal em Guarapuava.

Relacionadas

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.