22/08/2023


Cotidiano Guarapuava

Procon de Guarapuava alerta para o aumento de golpes utilizando o Pix

Os golpes ocorrem quando clonam o WhatsApp da vítima e mandam mensagens para os contatos, solicitando transferências em dinheiro

pix

Golpes do Pix tornaram-se mais frequentes em Guarapuava (Foto: Marcello Casal Jr/AEN)

O Procon de Guarapuava registrou um aumento de reclamações em relação ao ‘Golpe do Pix‘ e chama atenção dos consumidores para terem cautela. Esse crime ocorre quando clonam o WhatsApp da vítima, por meio de um arquivo de vírus, e mandam mensagens para os contatos solicitando transferências em dinheiro.

De acordo com a coordenadora do Procon, Luana Esteche, o golpe não é novo, mas requer atenção dobrada.

Temos visto um aumento de vítimas que acabam fazendo transação por pix após pedido de dinheiro por pessoas que se passam por filhos e parentes em mensagens de WhatsApp, trazendo grandes prejuízos financeiros.

Além disso, segundo o Procon, o consumidor tem que ficar atento ao fazer compras em que o vendedor pede a transferência de dinheiro por Pix antes de entregar o produto. Isso porque, muitas vezes o golpe consiste em não ter o produto para entregar após o pagamento.

Dessa forma, o Procon reafirma os cuidados para não caiar nesses golpes:

  • Atenção redobrada ao fornecer os dados pessoais, senhas ou códigos;
  • Não acreditar em ofertas de prêmios e dinheiros que tenham link para clicar;
  • Não compartilhar links em que não há certeza da veracidade ou se a fonte é segura e confiável;
  • Baixar aplicativos apenas de lojas oficiais;
  • Não transferir dinheiro sem antes falar diretamente com o titular da conta;
  • Utilizar sempre anti-vírus no computador e no celular;
  • Verificar os extratos bancários com regularidade.

Por fim, há uma nova modalidade do golpe, quando o golpista se passa por um gerente de banco e pede transferências financeiras para fazer ‘testes’ na conta da vítima. Contudo, em Guarapuava ainda não houve denúncia desse tipo de golpe, mas o Procon Paraná já atendeu uma consumidora que teve prejuízo de R$ 20 mil.

Assim, a principal orientação para prevenção é buscar sempre meios oficiais, evitar clicar em links desconhecidos e nunca compartilhar o código de verificação. Bem como, não fornecer senhas fora do site do banco ou do aplicativo.

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Antunes

Jornalista

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