O Procon-Pr, órgão vinculado à Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do Governo do Paraná (Sejuf), já registrou desde o início da pandemia do coronavírus mais de 16 mil atendimentos pelos diversos canais oferecidos pelo órgão de defesa do consumidor. Pela plataforma on-line, houve aumento de aproximadamente 30% em relação ao mês anterior à pandemia.
De acordo com a assessoria do governos, só sobre preços abusivos, o Procon-PR recebeu mais de 2.800 denúncias de consumidores. O secretário Ney Leprevost, que tem acompanhado de perto as ações de fiscalização do órgão, afirmou que os registros estão sendo triados. “Ao todo, já houve mais de 600 estabelecimentos notificados. Se constatada a prática abusiva, os fornecedores estão sujeitos a multas que variam de R$ 800 a R$ 8 milhões”.
Leprevost esclarece ainda que o trabalho de apuração é bastante complexo e serão analisadas notas fiscais de compra e venda de produtos apresentadas pelos estabelecimentos notificados. “As notas se referem a períodos anteriores e concomitantes à pandemia”.
CAMINHO
A chefe do Procon-PR, Claudia Silvano, orienta que o primeiro caminho a ser utilizado pelos consumidores é a plataforma online. “Participam do serviço mais de 670 empresas, entre elas todas as operadoras de telefonia, bancos, financeiras, companhias aéreas, grandes redes de varejo. Uma vez realizado o registro, a empresa tem o prazo de 15 dias para dar uma resposta ao consumidor. Mas as respostas sempre acontecem em prazo menor”.
Caso a empresa contra a qual o consumidor precisar reclamar não participe da plataforma, o Procon-Pr oferece ainda dois outros serviços, que estão disponíveis em sua página na internet, nos seguintes links: faça sua reclamação e denúncia de abuso de preços.
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