Procuradoria da Mulher da Alep ganha destaque nacional

Procuradoria tem Cristina Silvestri à frente na Alep (Foto: Ascom/gabinete parlamentar)

A deputada estadual Cristina Silvestri (CDN), primeira Procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) comemora o fortalecimento da rede de proteção à mulher. É que a criação de procuradorias se espalha e ganha destaque nacional. São 53 Procuradorias da Mulher da Assembleia Legislativa instaladas, além de mais 56 em fase de implantação no Estado.

Conforme a procuradora, além de oferecer apoio diretamente às mulheres em situação de violação de direitos, a procuradoria também atua na capacitação de vereadoras. Assim, esse é o primeiro passo para que as Procuradorias da Mulher Municipais estejam em atuação nos 399 municípios.

De acordo com Cristina Silvestri, os resultados desse trabalho resultaram na escolha do Paraná como sede de um projeto-piloto. Proposto pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos servirá de modelo para a elaboração de um protocolo nacional. Portanto, o protocolo será unificado, sendo pioneiro no Brasil. E servirá como apoio na implantação de Procuradorias da Mulher padronizando as ações do órgão.

BANCO DE DADOS

Conforme Cristina, a integração entre a procuradoria da Assembleia e dos municípios contribui com a criação de um banco de dados. Desse modo, este vai embasar a proposição de novas políticas públicas voltadas à garantia de direito da mulher. Lançado em março de 2020, durante o 1º Encontro Estadual de Procuradorias da Mulher, o protocolo foi um dos indicados ao 17º Prêmio Innovare. Também tornou-se referência para a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados. Assim sendo, vai auxiliar na elaboração de um documento de mesmo teor. O lançamento ocorrerá em nível nacional.

OS NÚMEROS

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021, 73 mulheres foram vítimas de feminicídio no Paraná em 2020. Além de  outros 60 casos de tentativa de feminicídio registrados.
Conforme o levantamento, ainda 18.038 casos de lesão corporal em decorrência de violência doméstica. Mais 63.345 chamadas no 190 em virtude do mesmo crime. Além de mais de 59 mil casos de ameaça contra mulheres. E ainda 4.875 casos de estupro tendo meninas ou mulheres como vítimas. E outros 672 casos de assédio sexual e 1.292 registros por importunação sexual.

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