O professor da UniGuairacá, Christiam José Alves de Andrade, completou uma desafiadora prova ciclística em Paris. Ele passou quatro dias e quatro noites pedalando na Paris-Brest-Paris, evento ciclístico, com parada apenas para alimentação, reabastecimento de suprimentos e pequenos momentos de sono.
De acordo com as informações, essa prova não é uma competição tradicional, mas sim um desafio pessoal de conquista e determinação. O Paris-Brest-Paris é uma das provas ciclísticas mais difíceis do mundo por causa da extensa distância de 1.200 quilômetros.
Além disso, o percurso ainda teve variações extremas de temperatura, oscilando de 35ºC durante o dia a 5ºC nas madrugadas. Mas um grande desafio também é a luta contra o sono, pois os participantes tinham horários restritos de pouco mais de três horas por noite.
Conforme o professor, a experiência também causou momentos positivos, como as lindas estradas da França e o apoio dos moradores que diziam aos ciclistas ‘Buon Voyage, Buon Corage ou Allez’. “Os franceses amam o ciclismo, é uma paixão nacional. É como o futebol para os brasileiros. Tanto é verdade que o maior evento de ciclismo do mundo é cedido na França: o Tour de France”.
Durante todo o percurso e a todas as horas do dia é possível encontrar pessoas de várias idades nas janelas de suas casas, nas ruas, praças e até nos centros das pequenas cidades oferecendo apoio, com cartazes, água fresca, frutas, bolos, e até mesmo bebidas como vinho e licores para os atletas. É uma festa.
Christiam conseguiu concluir o Paris-Brest-Paris em 86 horas, o limite máximo era de 90 horas. Ele relatou que o sentimento de finalizar a prova é maravilhoso, mas tem um misto de sofrimento. “Concluir uma prova dessa grandeza possui um custo físico e mental. Devido ao esforço realizado, o corpo humano normalmente demora de 5 a 10 dias para recuperar-se completamente”.
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