22/08/2023


Geral Guarapuava

Professores e colaboradores de Guarapuava participam de ato em Curitiba nesta quarta (30)

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Da Redação, com APP-Sindicato

Guarapuava – Mais de cinco mil educadores da rede estadual de ensino, entre eles 60 educadores e colaboradores de Guarapuava estiveram reunidos para o ato da APP-Sindicato, nesta quarta feira (30), em Curitiba.

Durante o ato, a educação recordou os reflexos dos terríveis ataques sofridos e marcados pelas violências físicas e emocionais nas paralisações do '30 de Agosto de 1988' – governo Álvaro Dias (Podemos) -, e 'Massacre de 25 de Abril de 2015', governo Beto Richa (PSDB).

O momento reconhecido pelo Sindicato como 'Dia de Luto e de Luta da Educação' contou com a adesão de 70% das escolas que acreditam na causa e na reivindicação de direitos para a classe trabalhadora. "São 29 anos marcados pela justa recordação perante todos(as) que acreditam que a educação tem que ser respeitada e levada a sério por quem está no cargo de governador do Estado".

"É possível afirmar que todo o dia na educação do Paraná é o 30 de Agosto de 88?" Ao ser questionado, o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão, enfatiza que sim, assim como o 29 de Abril de 2015, por serem datas de violência extremada e com repercussão. “A violência no cotidiano escolar é cruel, porém, menos visível para a sociedade. Ela adoece massivamente a nossa categoria e penaliza a aprendizagem dos estudantes a partir das péssimas condições de trabalho instaladas aos professores e funcionários. A sobrecarga precariza a saúde dos trabalhadores de escola. A violência é permanente, ainda mais num período de medidas de retirada de direitos”.

O secretário de Assuntos Jurídicos da APP-Sindicato, professor Mario Sergio Ferreira de Souza, testemunha do ocorrido no dia fatídico da violência do governador Álvaro Dias, e que se repetiu em 29 de Abril de 2015. “Importante é revigorar e dizer não à violência. Temos também a violência dentro das escolas. Os trabalhadores de escola têm que recuperar a sua dignidade, mostrar que estão vivos e na luta”, reforça.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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