Da Redação
Curitiba – Os professores do Paraná irão aderir à paralisação contra a Reforma da Previdência, que é de âmbito nacional, e está marcada para a próxima quarta feira (15). A APP-Sindicato já decidiu que os professores devem ficar parados por pelo menos quatro dias no Estado. Segundo a APP, além da pauta nacional, aqui no Paraná os educadores também têm reivindicações locais.
NOTA OFICIAL
Confira a Nota Oficial da APP sobre a paralisação da próxima semana:
"Uma greve de muitos propósitos, todos pela qualidade de vida do(as) brasileiros(as). Essa é a grande missão que a APP-Sindicato neste período de preparação para o início de uma greve proposta nacionalmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores(as) da Educação (CNTE) e, que aqui no Paraná, ganhou a adesão da categoria, com a votação da última assembleia, realizada no dia 11 de fevereiro em Maringá. Desde então, educadores(as) trabalham para explicar à comunidade por que as aulas vão parar a partir do dia 15 de março.
A educação pública está em alerta. É preciso salientar para toda sociedade sobre os riscos da Reforma Trabalhista, do Ensino Médio e da Previdência e também que diminuir a hora-atividade é sobrecarregar o(a) professor(a). O trabalho e o ensino estão comprometidos. Por isso, e por todos os outros ataques à educação, os(as) educadores(as) decidiram que é o momento de aderir à greve.
“As medidas propostas por Temer e endossadas por Richa castigarão a classe trabalhadora e os mais pobres do país, especificamente na educação”, avalia o presidente da APP, professor Hermes Silva Leão, ao mencionar a proposta de propõe o fim da aposentadoria e punições na carreira dos(as) educadores, chamada pela mídia de Reforma da Previdência. “A população precisa saber que isso não é uma Reforma, é um golpe duríssimo aos direitos batalhados durante a história recente do país. São os direitos dos trabalhadores, o tempo de permanência nas atividades e os valores de contribuição que estão em jogo”, reforça.
Já, os(as) educadores(as) paranaenses, têm motivos a mais para iniciar uma greve no dia 15 de março. Por aqui, a categoria precisa se unir para reivindicar o fim das maldades do governo Beto Richa contra a Educação Pública; o fim dos calotes com a categoria o direito à saúde de professores(as) e funcionários(as); a manutenção dos direitos conquistados da carreira; a Revogação da Resolução da distribuição de aulas; o Cumprimento da Lei da Data Base (reajuste da inflação); o cumprimento da Lei do Piso e dos 33% de hora-atividade.
Educador(a), procure o seu Núcleo Regional para retirar os materiais especiais da Greve Geral da Educação, preparados pela APP-Sindicato e organize-se para participar do grande ato público no dia 15 de março, às 10h da manhã, na Praça Santos Andrade, em Curitiba. A participação de todos e todas é imprescindível para que mais direitos não sejam perdidos!"