22/08/2023
Geral

Professores estaduais querem ressarcimento

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* Caio Budel

Um novo impasse está marcando a crise da educação no Paraná. Após a redistribuição de aulas para professores do Processo Seletivo Simplificado (PSS) nessa quinta feira (05) em todo o Estado, alguns dos docentes que haviam sido chamados na primeira etapa do processo não conseguiram adquirir aulas na segunda. Com isso, os gatos que tiveram na etapa inicial para o fechamento de contrato, como exame médico e certidões negativas criminais, foram desperdiçados.  

A professora de história Silvana Slominski, que trabalha em regime PSS há quatro anos em Irati, foi uma das docentes prejudicadas pela nova distribuição. Na primeira, realizada em dezembro, Silvana tinha conseguido aulas e providenciou os documentos necessários. Agora, com a redistribuição de fevereiro, a professora não foi chamada.

“E os meus gastos, aonde ficam? Fui chamada na primeira vez, mandaram que eu levasse minha documentação ao RH do Núcleo de Educação  de Irati, tive gastos com fotocópias de meus documentos, exame médico e até negativas criminais. Agora que não peguei aulas, como fica? Já que não terei minhas aulas, quando devolverão meu dinheiro?”, indaga Silvana.

Questionados sobre o assunto, funcionários do Núcleo de Educação de Irati não souberam responder como serão feitos os ressarcimentos dos professores que ficaram de fora da redistribuição de aulas e que já haviam sido chamados na primeira.

De acordo com Tatiana Maia, membro da APP Sindicato no município, uma assembleia acontecerá nesta sexta feira (06) em Guarapuava e entre os assuntos debatidos estará o que prejudicou os professores que já tiveram gastos para fechamento de contrato.

Além disso, esta mesma reunião dos docentes poderá legitimar uma greve geral, prevista para acontecer na próxima segunda feira (09) caso o governador Beto Richa não anuncie medidas que atendam a demanda da classe. 

Cristina Esteche

Jornalista

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