O ano de 2021 será decisivo para acelerar a construção de novos espaços de lazer e áreas de conservação ambiental nas 46 cidades do Paraná selecionadas no Programa Parques Urbanos. A iniciativa começou a despontar no ano passado em 38 municípios com investimento de R$ 9.255.602,45, mas a previsão para 2021 é de R$ 32.330.343,87, três vezes superior a 2020. Em Pitanga, 29.994 pessoas vão aproveitar dos espaços e 3,39% da obra já está concluída.
Os recursos possibilitarão o início das obras nos oito municípios que faltam e o andamento mais célere das demais. Os 46 parques são parte de um programa pioneiro da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, em parceria com o Instituto Água e Terra (IAT), para ocupação responsável nos municípios.
Assim, a ideia é incentivar a criação de parques em Regiões de fundo de vale ou áreas com ações erosivas. Além da conservação ambiental, esses novos espaços são potenciais turísticos para os municípios. O investimento global nessa primeira etapa está estimado em R$ 46,2 milhões. Conforme Carlos Massa Ratinho Junior, esse é o maior programa de parques do país.
Estamos investindo em cuidados ambientais, recuperando áreas degradadas e incentivando a prática de esporte e a diversão. É um programa que atende todas as idades e perfis de municípios, grandes e pequenos. E os projetos foram construídos em parceria com os municípios, levando em consideração suas particularidades. Queremos que o paranaense viva bem e com segurança perto da sua casa.
A estimativa da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e do Turismo é de impactar positivamente a vida de mais de um milhão de paranaenses. O programa está ancorado nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Desse modo, auxiliará o Paraná a alcançar com mais eficiência o ODS 11, que versa sobre cidades mais inclusivas, políticas públicas integradas e acesso universal a espaços seguros, acessíveis e verdes.
De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes, esse é um programa desenhado para reforçar as ações estratégicas do Estado no turismo e no meio ambiente.
As áreas onde estão sendo instalados eram espaços perdidos, desocupados, que estavam prejudicando a vida nos riachos e servindo de ocupação irregular. A ideia é de revitalização, de permitir a ocupação responsável e de atrair as pessoas.
A implantação desses parques, explica o secretário, também cria uma alternativa para minimizar os impactos negativos da expansão urbana e de controle de cheias, transformando o espaço em equipamento público de lazer e manutenção dos recursos hídricos existentes. Uma das características comuns dos projetos é a proteção de Áreas de Preservação Permanente Ecológica (APPs).
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