Depois de anos de sofrimento, a realidade das famílias que viviam em situação de pobreza em Prudentópolis passou por uma grande transformação. Isso porque em dezembro de 2021, o Governo do Estado entregou 90 casas do Residencial Vila Santana, local onde 90 famílias viviam em moradias precárias.
A iniciativa fez parte do programa Casa Fácil Paraná, que por meio da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) subsidiou a entrega das casas sem custo, incluindo o terreno, doado pela Prefeitura. Assim, além da construção, as obras envolveram a reforma de imóveis que tinham boa condição estrutural. Bem como a regularização dos lotes e obras de infraestrutura e urbanização da Região, como pavimentação das ruas e parques.
Diversas família mudaram para o residencial com um sentimento unânime: o medo das chuvas ficou para trás. Uma delas, a de Rosane de Paula Fontoura de 45 anos, tem uma trajetória marcada por pouco dinheiro para necessidades básicas. Como saúde, alimentação, educação e moradia.
A gente é muito grato por essa requalificação. Foi uma benção. Pra quem passou 12 anos sofrendo, agora tá tudo certinho, com água e luz. Não tenho o que reclamar, só agradecer. Hoje a minha casa é do jeitinho que eu pedi a Deus. Não importa se chove ou não. Eu me vejo no paraíso.
Durante as obras, período em que precisaram sair da Região afetada, as famílias beneficiadas pelo programa receberam o aluguel social do Nossa Gente, da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf). Elas precisam ter acesso a uma moradia digna enquanto o bairro em que viviam estava sob intervenção.
O programa Casa Fácil Paraná tem como principal público beneficiado as mulheres. Desde 2019, cerca de 4.700 contratos têm mulheres como titulares, o que representa 77% das unidades habitacionais entregues no período.
Conforme a Agência Estadual de Notícias, isso só foi possível porque o Estado tem reforçado as ações voltadas ao público feminino. Por exemplo, o decreto estadual 7.666/2021 estabeleceu as diretrizes de atendimento do programa. Assim, a prioridade era de famílias chefiadas por mulheres e cota para aquelas protegidas pela Lei Maria da Penha.
COMIDA BOA
E moradia é apenas uma das pontas de um conjunto de ações bem amplo na área social. Em 2020, no auge da pandemia, outro programa do Estado para a população mais vulnerável entrou em ação: o Cartão Comida Boa, de transferência de renda para a compra de itens de necessidade básica.
Dessa forma, houve destinação do Cartão para todas as famílias de Prudentópolis em situação de pobreza ou extrema pobreza. Ou seja, com renda familiar entre R$ 100 e R$ 200 ou de até R$ 100 por pessoa. Elas não recebiam o então Bolsa Família.
Por fim, além de contarem com apoio relacionado à moradia e alimentação, elas dependem da educação pública para a formação dos filhos e, também, acesso à serviços de saúde de qualidade.
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