22/08/2023


Educação Guarapuava

Projeto de alunos vai garantir acessibilidade no Colégio Cristo Rei

Projeto de extensão universitária envolve alunos dos cursos de arquitetura e engenharia civil da Faculdade Guarapuava e a comunidade

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Conforme o objetivo, projeto vai garantir acessibilidade na escola( Foto: Divulgação)

Cadeirantes que frequentam o Colégio Estadual Cristo Rei, no bairro Bonsucesso, em Guarapuava, contarão com mais facilidade. Um projeto de extensão universitária de acessibilidade garante um dos direitos desse público. É que a barreira de acesso do pátio central até a biblioteca, por exemplo, conta com acessibilidade. E não é apenas esse percurso. O acesso ao ginásio de esportes e atividades comunitárias também estão no projeto.

Coordenadora do Escritório Modelo, professora Taila (Foto: Divulgação)

Entretanto, nada disso seria possível se não fossem cursos da Faculdade Guarapuava. De acordo com a Instituição, uma integração de acadêmicos dos cursos de Arquitetura e Engenharia Civil resultou no projeto. Conforme a coordenadora do curso de Arquitetura, Taila Falleiros, os alunos fizeram o levantamento da situação, análise e proposta de uma rampa acessível em conformidade às normas técnicas e de conforto ao usuário. “A acessibilidade é um direito pressuposto de todos nós. Mas ainda carece de maior atenção e conscientização efetiva”.

Pátio do Colégio Cristo Rei (Foto: Divulgação)

ESCRITÓRIO MODELO

Conforme a professora Taila, todas as ações desenvolvidas pelo curso de Arquitetura e Urbanismo têm agora o Escritório Modelo. Este encontra-se em funcionamento no Espaço FG no Shopping Cidade dos Lagos. ” E a nossa expectativa é cada vez mais formalizarmos parcerias junto à comunidade local e regional”.

De acordo com Taila, poder atuar e participar da promoção de uma melhor qualidade de vida é o que os motiva cada vez mais, na aproximação e conexão junto à comunidade. “Colaborar no desenvolvimento social e respeito às diferenças é motivação. Pois ampliam nossa visão de mundo, fazendo a nossa atuação transpor para além da sala de aula. Sem dúvida, é uma experiência muito rica e engrandecedora para todos envolvidos na execução deste projeto”.

“MUITO GRATIFICANTE”

Aluna Laís Silva (Foto: Divulgação)

A estudante Laís Silva, de 20 anos, do 6° período de arquitetura e urbanismo é uma das participantes do projeto. “Participar desse projeto, principalmente dentro de uma escola, é melhorar ainda mais a perspectiva. E aumenta a empatia, a sensibilidade de se colocar no lugar do outro”.

Conforme Laís, ajudar na execução desse projeto, a fez pensar de várias formas de como as pessoas, tanto os que Precisam como os demais alunos, podem usufruir do espaço. “Nós como alunos vendo na prática e pensando como um todo para a comunidade escolar, é muito gratificante. E com certeza melhora minha experiência como pessoa e uma futura profissional”.

IMPORTÂNCIA PARA A COMUNIDADE

Diretora auxiliar do Cristo Rei, professora Lislaine Pilati (Foto: Divulgação)

Para a diretora auxiliar do Colégio Cristo Rei, Lislaine Pilati, o projeto de acessibilidade é de grande importância para a escola. “Pela questão de garantir aos nossos alunos com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente. E exercer os direitos de cidadão e participação social no ambiente escolar”.

Conforme a diretora, além de tudo, o projeto de extensão oportuniza aos alunos da graduação o desenvolvimento de projetos. Além de vivenciar os ambientes e locais que irão trabalhar após formados. “Desde já agradecemos a atenção e a parceria entre os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil da Faculdade Guarapuava com o CE Cristo Rei”.

coordenador do projeto de extensão, professor Luiz Gruchoski (Foto: Divulgação)

Por fim, o coordenador do projeto de extensão, professor Luiz Gruchoski, trata-se de uma maneira da Instituição de  promover o bem- estar da comunidade escolar na qual está sendo desenvolvido este projeto. “O direito de ir e vir garantido na Constituição, muitas vezes, não são colocadas em prática quando se trata de pessoas com mobilidade reduzida. Percebendo a dificuldade de alunos com essas limitações, buscamos mostrar novas possibilidades. Isso ocorreu dando sugestões para  adequações, visando a inclusão e independência total de nossos educandos”.

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Cristina Esteche

Jornalista

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