22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Projeto de extensão da Unicentro é tema de pesquisa no Equador

A estudante equatoriana Alba de Jesús Tobar obteve nota máxima pelo TCC intitulado “Análise da experiência de cinema comunitário em Guarapuava a partir do estudo de caso do Cine Jordão”

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A aluna destacou a importância da experiência no Brasil (Foto: Ascom/Unicentro)

A estudante equatoriana Alba de Jesús Tobar obteve nota máxima pelo Trabalho de Conclusão de Curso intitulado “Análise da experiência de cinema comunitário em Guarapuava a partir do estudo de caso do Cine Jordão”. De acordo com as informações da Unicentro, a defesa do trabalho ocorreu no curso de Cinema e Artes Audiovisuais, da Universidade das Artes. Tal instituição fica cidade de Guayaquil no Equador. Desse modo, o TCC é resultado de estudos iniciados por Alba, no segundo semestre de 2019, pela Unicentro. Assim, sem mobilidade acadêmica, e acompanhou aulas nos cursos de Jornalismo e Arte-Educação.

A aluna explicou que a experiência que eu teve no Brasil foi muito importante pra vida e para carreira dela. “Porque eu posso dizer ‘fiz tudo lá, fiz o intercâmbio, fiz um projeto de lá’. Então, acho muito importante essa parceria entre as universidades para poder fazer o intercâmbio e fazer o projeto de pesquisa”.

ESTADIA

Conforme as informações, durante a estadia em Guarapuava, Alba se interessou pelo relato dos professores Eduardo Yamamoto e Francismar Formentão. Tais profissionais atuam no Departamento de Comunicação Social, sobre o projeto de extensão Cinejordão. Tal projeto era coordenado por eles e com atividades nos anos de 2017 e 2018.

Assim, a ação extensionista ofertava, gratuitamente, oficinas de fotografia e fazia filmes com pessoas da comunidade da Vila Jordão que puderam, depois, assistir suas próprias atuações.

Quando o Eduardo me falou eu achei muito interessante trabalhar com comunidades e ensinar cinema também. Porque você ensina uma parte da arte do cinema para as pessoas que têm esse interesse também por aprender.

Assim, o Cinejordão, segundo o professor Eduardo, promovia uma espécie de alfabetização audiovisual. Conforme ele, a ideia, foi levar conhecimento da universidade para comunidades fora, que tinham, digamos assim, um nível socioeconômico baixo. Além disso, a ideia era levar uma espécie de alfabetismo audiovisual para essas comunidades. “A gente acabou fazendo em escolas numa primeira etapa e, depois, quem assumiu o Cinejordão foi o professor Francismar e ele foi fazer em outros espaços da Vila Jordão.”

Conforme as informações, o projeto viabiliza brotar ou fortalecer vínculos comunitários, através da produção de filmes, despertando o engajamento ou o comprometimento de pessoas que não se conheciam. Mas, que passaram a se conhecer durante a produção.

Elas se envolveram, assim, com a história do outro e com a história do próprio bairro. O relato feito por Alba em seu TCC, teve avaliação das professoras Julie Tomé, da França, e Nadia Aracelly González Castro, do Equador. Ambas destacaram a importância do projeto ao levar o conhecimento cinematográfico a estudantes do ensino fundamental e médio de escola públicas.

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Cristina Esteche

Jornalista

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