Cristina Esteche
A necessidade de um Centro de SocioEducação (Cense) em Guarapuava foi levantada pelo promotor Claudio Cortesia, durante evento nesta semana, no gabinete do prefeito Cesar Silvestri Filho (PPS). De acordo com o promotor, essa é uma reivindicação antiga do Ministério Público e demais órgãos de segurança pública. “Peço que o prefeito tenha a mesma sensibilidade que teve com a criação da Casa Abrigo para mulheres que correm o risco de morte por violência doméstica e trate essa necessidade como política pública”.
A “briga” pela implantação de um educandário em Guarapuava se arrasta desde 2005 quando, por intervenção do deputado estadual Artagão Junior (PMDB) o município foi contemplado com uma unidade de ressocialização de adolescentes em conflito com a lei. Entretanto, apesar da interferência favorável do Ministério Público, do Judiciário e de outros órgãos da área, o então prefeito Fernando Ribas Carli recusou o projeto, que acabou sendo direcionado para Laranjeiras do Sul.
De acordo com o promotor Claudio Cortesia, a Comarca de Guarapuava necessita de uma unidade do Cense. “Hoje não temos para onde encaminhar a nossa demanda. Por isso, há muito tempo eu brigo por um Cense na nossa Comarca”.
A RedeSul tentou contato com o promotor Felipe Gehr, da 6a Promotoria da Infância e Juventude de Guarapuava, por dias seguidos. A informação recebida é a de que ele encontrava-se em audiência.