O Poder Legislativo aprovou a política pública ‘Protocolo Violeta’ em Guarapuava para combater a violência sexual e garantir segurança para as mulheres. O Projeto de Lei veio da vereadora Bruna Spitzner, e a proposta já foi aprovada em duas votações. Agora o projeto está nas mãos do prefeito Celso Goés para ser sancionado.
Mas o que é o ‘Protocolo Violeta’? De acordo com uma pesquisa do Ipec e do Instituto Patrícia Galvão, 45% das mulheres no Brasil já tiveram o corpo tocado em locais públicos, sem consentimento. Por isso, uma vereadora do Recife, Cida Pedrosa, criou o Protocola Violeta. A ideia é capacitar lugares de lazer noturno, como bares restaurantes e hotéis, para prevenção e acolhimento de casos de violência ou importunação sexual.
Além disso, a pesquisa ainda aponta que criar uma rede de combate ao assédio unindo a sociedade civil, empresários e o poder público, é fundamental. O acolhimento serve, principalmente, para violência contra mulheres e a comunidade LGBTQIAP+.
Em Guarapuava, a preocupação é promover o acolhimento da pessoa em situação de violência. Para isso, há uma estratégia: a conscientização. Conforme o poder legislativo, além de peças publicitárias, as equipes de atendimento também terão treinamentos para saber como agir e acolher as vítimas. Ainda haverá uma medida para armazenar imagens de segurança por 180 dias.
PARCERIA
Segundo Bruna Spitzner, o desenvolvimento da ideia foi com a direção local da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). A proposta surgiu, a partir de discussões sobre o caso de violência que envolve o ex-jogador Daniel Alves. Por fim, a partir da assinatura do prefeito, as equipes vão se reunir para definir as capacitações das equipes que trabalham nos estabelecimentos noturnos.
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