Visitas a outras instituições que possuem residência médica estão sendo realizadas pela provedoria do Hospital São Vicente em busca de informações que contribuam para a implantação do curso de medicina em Guarapuava.
“Já visitamos a Santa Casa em Ponta Grossa e faremos outras visitas. Também já conversamos com a Faculdade Campo Real e hoje, sexta-feira, conversaremos com a Faculdade Guairacá”, disse o provedor Ruy Primak à Rede Sul de Notícias.
Um dos principais passos já foi dado pela instituição que é a vontade política dos provedores e do quadro clínico do hospital. “Nos resta saber agora qual é o custo para as adaptações e quem vai pagar essa conta, porque não podemos deteriorar ainda mais a situação financeira do hospital e esse é o mesmo pensamento da diretoria do Santa Tereza com que temos conversado”.
De acordo com Primak o custo da residência medica na Santa Casa de Ponta Grossa gira em torno de R$ 100 mil por mês para 36 residentes. “No nosso caso, esse valor será menor porque podemos começar com seis residentes que é o mínimo previsto pelo Ministério da Educação, mas a cada ano esse número aumenta na medida em que o curso avança”. Embora a residência médica comece a funcionar somente após seis anos de implantação do curso quando a primeira turma estiver formada, é preciso habilitar o hospital antes mesmo do curso começar a funcionar. A primeira etapa prevista pelo MEC e na qual Guarapuava está inserida é para final deste ano com vestibular no inicio de 2015.
“Está fazendo de tudo, buscando somar esforços porque Guarapuava não pode perder o curso de medicina”.
A diretoria do Hospital Santa Tereza foi procurada, mas nenhum diretor foi encontrado para comentar o assunto.