PSD vai administrar terceiro maior bolo de orçamentos municipais no Paraná

Em sua primeira eleição, o PSD foi o partido que obteve o maior aproveitamento de candidatos eleitos no Paraná. Dos 68 pessedistas que disputaram as eleições majoritárias em 2012, 36 foram eleitos totalizando 52,9% de aproveitamento. Na sequência, o PR (51,4%), o PDT (47,4%), o PTB (45,9%) e o PSDB (44,6%) obtiveram os melhores desempenhos. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O PSD também vai governar o terceiro maior contingente de paranaenses no estado, num total de 988,22 mil habitantes, perdendo apenas para o PDT (2,73 milhões de habitantes) e para o PMDB (1,16 milhão). O PT (969,49 mil) e o PPS (865,95 mil) vêm logo atrás do PSD. Os dados são do site UOL, que cruzou números do TSE e do IBGE/Censo 2010.

O PSD no Paraná também será responsável pelo terceiro maior bolo de orçamentos municipais a partir do próximo ano, gerindo R$ 1,5 bilhão nas 36 prefeituras que conquistou. O PDT – que elegeu prefeitos em Curitiba e Cascavel – vai administrar o maior bolo, com R$ 5,53 bilhões, seguido do PMDB, com R$ 2,02 bilhões.

Além dos 36 prefeitos, o PSD elegeu 35 vice-prefeitos e 294 vereadores. No cômputo geral, o novo partido, homologado pelo TSE apenas em 27 de setembro de 2011, saiu das urnas como a quarta maior potência partidária do Paraná, ultrapassando legendas tradicionais e melhores estruturadas. “Foi um grande resultado”, avaliou o presidente da Executiva Estadual do PSD-PR, deputado federal Eduardo Sciarra.

“Desde a formação do partido, no início de 2011, vínhamos orientando as nossas lideranças e filiados a construírem candidaturas em sintonia com o que deseja a população e que, principalmente, adotassem práticas políticas inovadoras”, explicou. “Isso surtiu efeito e o grande exemplo veio de Londrina, onde o prefeito eleito saiu de 3% para vencer a eleição”, completou Sciarra, referindo-se a Alexandre Kireeff, que ganhou em segundo turno. “Foi a maior virada do Paraná”, destacou Sciarra.

Para Sciarra, o sucesso do PSD nestas eleições também pode ser atribuído à autonomia que foi dada às Executivas e Comissões Provisórias Municipais. “Nossa orientação foi para que as lideranças dos municípios definissem candidaturas, alianças e as demandas a serem trabalhadas durante a campanha”, disse. “Então, as lideranças decidiram o que era melhor para cada município, o que facilitou o debate e a conquista de votos durante a campanha”.

Com assessoria