PT discute nomes para as eleições

Guarapuava – Apesar das eleições para eleger presidente da República, deputados estaduais e federais, governadores e senadores acontecer somente em outubro do ano que vem, a pauta já toma conta dos noticiários e dos partidos políticos.
Mesmo antecipada e há quem reclame disso – a eleição já aponta nomes – que serão prováveis candidatos em 2010.
Nas hostes petistas o nome da vez continua sendo o do médico Antenor Gomes de Lima (foto). Vereador, líder do bloco parlamentar de oposição e com vez e voz, Antenor surge no topo da lista. A ala petista que apóia o vereador, entretanto, discute se a disputa será na esfera federal ou em busca de uma vaga na Assembleia Legislativa. Em outras eleições Antenor já direcionou a sua disputa rumo a Brasília.
Mas dentro do partido a estrela também começa a brilhar para outros nomes como a da própria presidente da Executiva Municipal, a professora Rose Mari Gomes. O médico Geraldo Pacheco é outro nome em evidência, assim como Rosalino Ramos Pereira.
Como é de praxe dentro do partido, a direção vem se reunindo sistematicamente para discutir as eleições do ano que vem.
Para isso, constituiu o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) que vai analisar os números do PT nas eleições municipais, os dados econômicos do município e da região e aprimorar um trabalho de pesquisa, como já foi feito para as eleições de 2008.
Foi esse trabalho que embasou o plano de governo do PT para Guarapuava e que deu o tom do discurso para o então candidato a prefeito Celso Góes, hoje no PV.
Na última reunião o Partido discutiu a questão ambiental e como os efeitos do clima afetarão a região de Guarapuava nos próximos 30 anos.
A análise de pesquisa feita por professores da Unicentro foi exposta pelo professor de geografia Maurício Camargo. Segundo Rose Gomes, o PT está preocupado com este tema.
“Guarapuava hoje é um pólo econômico importante dentro do cenário paranaense, e as lideranças políticas deveriam estar se preocupado com o de-senvolvimento humano hoje e preparar nossa cidade para daqui a 50 anos. Pensar a nossa Guarapuava num cenário futuro é algo que não vimos em nenhum gestor municipal nestas duas últimas décadas. Esta crítica levaremos com certeza para o debate em 2010”, anunciou.