Em 2015, a Escola Água Verde, em um dos bairros da cidade, obteve uma das piores avaliações do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), no Paraná. Em pouco mais de dois anos, o resultado é outro, saltando de 3,9 para 5,9 na pontuação individual. A realidade de Água Verde, porém, não era a única. O município estava abaixo dos cinco pontos (4,7), um resultado muito ruim para avaliar a qualidade da educação básica na cidade e no interior.
Entretanto, a partir de uma série de medidas planejadas para que a qualidade do ensino desse um salto, a realidade já começou a mudar. Hoje, a avaliação do Ideb atribuiu 5,1, registrando um avanço de quatro pontos.
De acordo com o prefeito Odir Gotardo (PT), desde 2017, uma das principais preocupações da administração municipal foi olhar o resultado final do município. “Estávamos em último lugar entre os municípios da região e era preciso reverter essa situação”.
O engajamento dos professores, incluindo a melhoria salarial; o envolvimento de pais e da comunidade com a escola; a capacitação continuada dos professores; a melhoria da qualidade da merenda escolar; a preservação das estradas nas linhas do transporte escolar e uma metodologia voltada à realidade dos alunos, passaram a compor um plano de trabalho. “Garantimos também as seis horas atividades aos professores; fizemos a revisão curricular desde o berçário até o quinto ano e juntamos os programas federais com os municipais, como o Mais Educação; a garantia de salas de apoio regulamentadas”, disse a secretária municipal de Educação, Cida Chalegre.
“A Escola da Terra, por exemplo, volta seu olhar ao aluno que vive no campo, a partir de uma metodologia que prioriza a linguagem cotidiana dos alunos”, observa o prefeito.
Apesar dos avanços, a educação básica em Pinhão busca aprimorar atividades e fazer outras inovações. “Avançamos num momento muito difícil, mas ainda temos muito a conquistar”, afirma Odir Gotardo.