A corrida em busca de agregar pré-candidatos em partidos políticos está sendo grande. Acho que esta é a primeira vez que a disputa por um ‘lugar ao Sol’ está sendo tão acirrada. Tudo isso por conta da legislação eleitoral que, entre outras mudanças, reduziu o número de candidatos. Agora a permissão é para que cada chapa completa tenha um candidato a mais do que a composição das câmaras atuais.
No caso de Guarapuava, são 21 vereadores, portanto 22 candidatos por chapa inscrita. Além dessa redução, o quociente eleitoral está ‘tirando o sono’ de muitos candidatos, principalmente, de quem pretende a reeleição. E olha que não vai ser nada fácil. De acordo com a legislação, para o primeiro cargo, caso o município tenha cerca de 100 mil votos, por exemplo, a eleição segue o princípio majoritário. Ou seja, vence o pleito aquele que obtiver mais da metade dos votos válidos, excluídos brancos e nulos.
Conforme a matemática eleitoral, para um candidato de Guarapuava se eleger, a chapa deve obter entre 4,5 mil e 4,7 mil votos válidos. E tem mais: aquele que não atingir no mínimo 20% do coeficiente, fica fora do jogo.
‘SEGUE A CIRANDA’
Por conta disso, a movimentação nos bastidores segue intensa. O vereador Gilson da Ambulância que detinha o mando do Solidariedade, segundo informações, vai fortalecer o PSB. Já o SD vai para as mãos do presidente da Câmara, Pedro Moraes. Embora Pedro esteja com um pé e meio no MDB, ele deve montar uma chapa de vereadores no SD.
Já o ex-prefeito Fernando Ribas Carli, até então no PSD de Ratinho Junior – que hoje está com Artagão Junior em Guarapuava – tenta organizar o União Brasil junto com empresários da cidade.
E tem ainda o secretário de Habitação, Danilo Dominico, que deve buscar a eleição pelo ‘Avante’. Um dos assessores dele, o jornalista Bruno Martins, já é o presidente da Comissão Provisória. E a semana ainda promete novos desdobramentos. Vamos continuar acompanhando.
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