Uma videoconferência com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, nesta segunda (23) reuniu os governadores dos estados que formam o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud). O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior participou.
De acordo com o Ratinho Junior, o encontro virtual foi para traçar estratégias para evitar o desabastecimento de mercadorias. Assim, o colegiado decidiu que as divisas ficarão abertas ao transporte de produtos essenciais.
Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo se comprometeram a manter as divisas abertas, mas com reforço na fiscalização para evitar a circulação do vírus.
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, Ratinho Junior destacou as medidas adotadas pelo Paraná para não prejudicar a circulação de caminhões. Ele citou o reforço na estrutura de apoio aos motoristas em Paranaguá.
“Criamos um ambiente favorável para atender esses profissionais neste momento tão difícil, mostrando que o Paraná se preocupa com essa atividade tão importante para a população. Uma área para saúde, higienização e acomodação para os caminhoneiros. Também estamos trabalhando para garantir a alimentação dessas pessoas”.
DECRETO
Ratinho Junior ressaltou que o Governo do Estado emitiu decreto estabelecendo as 33 atividades essenciais que precisam manter o funcionamento. Assim, basicamente, são os serviços de interesse público.
Entre eles, lembrou o governador, está o transporte e entrega de cargas em geral. “Estamos atuando em sintonia constante com o governo federal”.
PREOCUPAÇÃO
O ministro da Infraestrutura revelou que a União busca uma unidade sobre o tema entre os Estados, impedindo que qualquer determinação mais abrangente impeça a circulação de mercadorias e remédios. “Não podemos permitir que falte produtos nos supermercados, farmácias e hospitais”, disse Gomes de Freitas.
Entre as preocupações colocadas pelo ministro está a atenção aos motoristas. “O mesmo vale para restaurantes e oficinas localizadas na beira de estradas. Se o caminhão estragar, precisa ser concertado. E os caminhoneiros precisam se alimentar”.
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