Recém aberta, Defensoria precisa de mais profissionais em Guarapuava

Desde dezembro de 2013, Guarapuava está com dois novos defensores públicos para atender parte da população. Isso porque, como são os únicos na cidade, para poderem oferecer serviço de qualidade, a Defensoria Pública optou por escolhe áreas específicas de atuação no município, basicamente no setor criminal e questões relacionadas aos direitos da criança e do adolescente. De acordo com Guilherme Panzenhagen, um dos novos defensores, o baixo número de advogados que conseguem passar em concursos para defensoria, somado ao evasão de profissionais nesta área, é um dos principais problemas não só em Guarapuava, mas sim no estado. “Por lei e em ordem, as áreas de atuação prioritárias são Infância e Juventude, Execução Penal, Criminal e Família”.

Em 2013, um dado da Associação Nacional de Defensores Públicos revelou que o Paraná precisaria de mais de 800 advogados concursados para que se pudesse atender toda a população. Atualmente, o estado conta com pouco mais de 80 de acordo com informações da Defensoria Pública.

Não bastasse isso, os atuais defensores de Guarapuava têm de trabalhar, por hora, em uma sala emprestada pela Receita Estadual. Panzenhagen explicou que por complicações na locação de um imóvel, os defensores ainda estão sem local certo para trabalhar. A previsão é que até março eles tenham uma sede oficial para atender a população.