Reeleição de Pedro Moraes supera crises e tentativas de influência

Moraes (Foto: Divulgação)O presidente reeleito, Pedro Moraes (MDB), em entrevista ao Portal RSN, utilizou uma analogia ao descrever as dificuldades enfrentadas durante o processo eleitoral interno da Câmara. “Resistimos e vencemos os demônios”. Conforme disse Moraes, a reeleição dele teve um ambiente de pressões. E muito mais do que isso, conforme relatos de vereadores, inúmeras tentativas de influenciar os votos da base aliada ficaram à margem.

Foram mais de 70 dias de ataques aos vereadores do nosso grupo, incluindo chantagens, propostas de secretarias, cargos e ofertas financeiras, além de uma série de fake news e vídeos depreciativos.

A eleição, considerada uma das mais disputadas, teve um desfecho peculiar. A bancada do PT, que originalmente poderia garantir 13 votos para Pedro Moraes, optou por lançar uma candidatura própria. Mais uma vez a vereadora Professora Terezinha se lançou à presidência. Apesar da estratégia, a candidatura de Terezinha obteve apenas dois votos. Durante as negociações, o grupo do PT, que supostamente estava alinhado com Pedro, fez exigências de cargos, como a Procuradoria da Mulher e a vice-presidência da Mesa. Entretanto, sem acordo, conforme informações de bastidores.

BAITALA PRESENCIOU A DERROTA DA BANCADA

Marcio Carneiro derrotado mais uma vez (Foto: Brainn Belo/RSN)

Com uma composição final mais estreita, Pedro Moraes garantiu a vitória por 11 votos a oito contra o vereador Márcio Carneiro (CD). Um dos elementos desse placar foi o voto de Keny Rogers, que enfrentava um processo judicial após um incidente de trânsito que resultou em uma morte. Embora Márcio Carneiro esperasse que Keny fosse impedido de votar, uma decisão liminar autorizou a posse e a participação na sessão, contribuindo com o resultado.

Baitala na sessão que reelegeu Pedro Moraes (Foto: Brainn Belo/RSN)

Outro ponto notável foi a presença do prefeito recém-eleito, Denilson Baitala (PL), que acompanhou as sessões desde às 15h, antes mesmo da posse oficial às 17h. Baitala presenciou a derrota da bancada na primeira sessão do ano, um revés significativo para a base dele na política no legislativo.

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