A falta de combustíveis já compromete também a área de segurança pública. Além da entrega de marmitas em cadeias da região, cujas refeições são fornecidas por empresas terceirizadas de outros municípios, como é o caso de Pinhão, o combustível já entra no sinal de alerta. Em Pitanga acendeu o sinal vermelho e as viaturas já estão com os tanques zerados.
No almoço desta sexta feira (25), em Pinhão, os presos já comeram sanduíches. O restaurante que venceu a licitação é de Guarapuava. Segundo o delegado Rodrigo Cruz, a cadeia abriga hoje mais de 50 presos, quando a capacidade é para 18.
Em Guarapuava, o delegado chefe da 14ª Subdivisão Policial, Rubens Miranda Junior, informou que a alimentação para os presos ainda está normal, mas o abastecimento das viaturas oficiais e descaracterizadas pode ser comprometido a partir de segunda feira (28). “Já paramos com as viagens, que podem ser postergadas para garantir as diligências emergenciais”, observou.
No 16º Batalhão da Polícia Militar não há previsão de falta de combustíveis, segundo informações da Assessoria de Imprensa. Na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), segundo a assessoria de imprensa do Departamento Penitenciário, tudo está normal.
Em Prudentópolis a refeição continua sendo fornecida normalmente. “O restaurante licitado é daqui mesmo, portanto, não estamos tendo problema”, disse o delegado Osmar de Albuquerque Pontes Júnior ao Portal RSN.
Em Pitanga, além da superlotação que também se verifica em outras cadeias, os 65 presos [a capacidade é para 36], entraram em consenso com a administração da cadeia e com os donos do restaurante licitado, que é de Cândido de Abreu. “Hoje a refeição atrasou, mas combinamos que será servido almoço normal e lanche na janta. O sanduíche já é trazido junto com o almoço para economizar uma viagem”, disse o agente administrativo José Acir Ferreira Jorge. Segundo o policial, entretanto, as cinco viaturas estão paradas por falta de combustível.