A região Sul do Paraná é a única do Estado que não possui o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu. Ou seja, a região, que possui um universo de 175 mil habitantes, distribuídos em nove municípios, carece do atendimento precoce às vítimas em situação de urgência ou emergência.
Para que a população dos municípios que compõem a Associação dos Municípios Sul Paranaense (Amsulpar) contem com o serviço pré-hospitalar, que conecta as vítimas aos recursos que elas necessitam e com a maior brevidade possível, o prefeito Claudinei Castilho, de Bituruna, que preside a entidade, coordenou encontro da Associação nesta semana.
De acordo com o secretário de saúde do município, a implantação dessa rede prevê um investimento preliminar de R$ 394.668,99, com per capita de R$ 2,26, custo que no começo será bancado por cada município.
“Esse custo será sob a responsabilidade dos municípios durante seis meses”, disse o secretário e vice-prefeito em entrevista ao Portal RSN.
Segundo ele, quando a rede passa para a fase de habilitação, o investimento cairá para R$ 278 mil, o equivalente à per capita de R$ 1,59, já que os governos federal e estadual começam a subsidiar os atendimentos. Após este período, que leva um ano, o custo cai ainda mais, passando para R$ 116 mil, com per capita de R$ 0,66.
Uma vez viabilizada essa implantação, segundo a proposta apresentada aos prefeitos, por Marcante, a sede seria a cidade de União da Vitória, envolvendo os municípios de Antônio Olinto, Bituruna, Cruz Machado, General Carneiro, Paula Freitas, Paulo Frontin, São Mateus do Sul e União da Vitória.
Segundo Marcante, União da Vitória teria uma Unidade de Saúde Avançada que seria uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais três unidades básicas de saúde que seriam a disponibilidade de ambulâncias, sendo uma em General Carneiro cobrindo Bituruna, uma em União da Vitória cobrindo Cruz Machado, Porto Vitória e Paula Freitas e outra em São Mateus do Sul cobrindo Paulo Frontin e Antônio Olinto.
De acordo com Marcante, no dia 9 de maio haverá nova reunião para o parecer dos prefeitos.
“Está havendo resistência de alguns prefeitos por causa do custo. Alguns prefeitos vão gastar o que não tem. Mas como é uma proposta do Ministério da Saúde vamos acabar tendo que fazer, se adaptar como outros municípios do Paraná estão fazendo, buscando reduzir custos”.