As secretarias estaduais de Saúde têm enfrentado um grande desafio em enfrentar a Covid-19 e ainda a ocorrência de outras epidemias em todo o Estado. O ressurgimento do sarampo, da dengue e ainda os registros de macacos mortos por febre amarela.
A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná divulgou novos dados sobre as ocorrências de macacos mortos por febre amarela em todo o Estado. E a 5ª Regional de Saúde, que tem sede em Guarapuava, não registou novas situações. A regional, que tinha 56 notificações de animais mortos no dia 27 de maio, não teve novas situações no boletim divulgado hoje (10).
A cidade com mais notificações na regional é Pitanga, onde 22 macacos foram encontrados mortos. Porém, apenas oito tiveram a causa da morte confirmada por febre amarela. Turvo, por sua vez, também tem números alarmantes. Conforme a Sesa, a cidade já soma 11 macacos mortos pela doença.
A Sesa reitera que os animais não transmitem a doença. Entretanto, são um alerta de que a doença está ativa na Região. Além disso, a Saúde alerta que a população não mate animais por receio de transmissão.
NO ESTADO
Ainda de acordo com os dados da Sesa, pela primeira vez a circulação viral foi registrada na Região de Pato Branco, na cidade de Mangueirinha. Desse modo, o boletim traz dados do início de julho de 2019 até 5 de junho de 2020 e contabiliza nesses meses 298 mortes confirmadas de macacos contaminados pela febre amarela.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, explicou que a redução foi em todo o Estado. “Estamos próximos do final do período sazonal e o gráfico sobre as notificações de casos de macacos contaminados pela doença apresenta sinais de redução da curva”.
Porém, a Secretaria orienta os municípios para que promovam a vacinação com o objetivo de atingir o público-alvo, utilizando estratégias de busca ativa pelas pessoas que ainda não foram imunizadas. Desde o ano de 2018 todos os municípios do Estado passaram a ser área de recomendação vacinal contra a febre amarela diante da circulação viral.
“E, mesmo sem a confirmação de casos humanos no período, a recomendação da Secretaria é ainda para que a população busque a vacina contra a febre amarela, na faixa etária entre 9 meses a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade”.
De janeiro a abril deste ano foram vacinadas 29.777 crianças menores de 1 ano. Isso representa 56,65% de cobertura acumulada nestes meses. Para esta avaliação, o Ministério da Saúde considera apenas as doses aplicadas em menores de um ano.
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