22/08/2023


Guarapuava Segurança

Região de Guarapuava tem aumento no número de homicídios

Os dados da Secretaria de Segurança do Paraná agora incluem os números de feminicídios entre os crimes de homicídios dolosos

IML

Em Guarapuava, em três meses, foram 12 homicídios (Foto: Arquivo/RSN)

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná divulgou um relatório atualizado sobre os homicídios no Estado durante o primeiro trimestre de 2020. A novidade é que agora as informações repassadas incluem os crimes de feminicídio. Em Guarapuava, o número de crimes de homicídios, entre os meses de janeiro e março deste ano, duplicaram.

De acordo com os dados da Sesp, no primeiro trimestre do ano passado sete pessoas foram assassinadas em Guarapuava. Em janeiro do ano passado, duas pessoas morreram pelo crime de homicídio doloso, que é quando uma pessoa mata a outra intencionalmente. No mês seguinte, uma pessoa morreu em decorrência de um crime de lesão corporal seguida de morte. Em março, outras quatro pessoas foram assassinadas intencionalmente.

Em 2020, todos os 12 crimes registrados pela Secretaria em Guarapuava, foram homicídios dolosos. Ainda de acordo com o boletim, a boa notícia é que no primeiro trimestre do ano não foram registrados crimes de feminicídio na cidade.

7ª AISP

A Área Integrada de Segurança Pública (Aisp), que tem como sede Guarapuava, inclui 14 municípios da Região e sete deles registraram assassinatos neste primeiro trimestre. Um dado que chamou a atenção foi o aumento considerável de mortes registradas em Prudentópolis em comparação ao ano passado.

De acordo com os relatórios, no primeiro trimestre do ano passado, houve apenas duas ocorrências de homicídio na cidade. As mortes foram causadas por latrocínio, roubo seguido de morte, no mês de março do ano passado.

Assim, os relatórios apontaram que neste ano, seis pessoas já foram assassinadas na cidade. Uma em janeiro, três em fevereiro e duas em março. Todos os crimes foram classificados como homicídio doloso.

Além disso, Candói é a única cidade pertencente à Aisp que tem registro de feminicídio no primeiro trimestre deste ano. Conforme as informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública, uma mulher foi assassinada na cidade em março.

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Cristina Esteche

Jornalista

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