Guarapuava – Está sendo grande a confusão entre bate-papo e discussão nas defesas que vem sendo feitas por vereadores da bancada situacionista nas sessões da Câmara.
Um exemplo disso teve como pivô dois projetos de leis de autoria do prefeito Fernando Ribas Carli autorizando créditos adicionais para o município.
A oposição não se deixou levar pelos apelos da situação e decidiu, desde o início, debater e obter esclarecimentos técnicos sobre as dúvidas patrocinadas pelo Executivo na aplicação do dinheiro público.
Muito bem falou o vereador Antenor Gomes de Lima que a discussão desembocou para o campo do sofismo e disse que mentiras não se sustentam. “Não podemos cair na armadilha do bem contra o mal. Não estou aqui para prejudicar A, B ou C e já participei de outras pendengas e nunca ofereci caneta cheia para o prefeito. Nós vereadores da oposição só estamos sendo fiéis ao poder que o povo nos delegou e acho estranho que o montante de quase R$ 5 milhões, sendo rejeitado, não vai quebrar um município que tem R$ 154 milhões de Orçamento”, afirmou.
Num debate entre a vereadora Eva Schran e Lizandro Martins, o Magrão, quem acabou tentando auxiliar o colega de bancada que não teve argumentos para sustentar a dicussão foi Fernando Alberto dos Santos. Entretanto, também não convenceu.
Nem mesmo as intervenções feitas pelo líder “carlista” Elcio Melhem e as tentativas da “tucana” Maria José Mandu Ribas foram convincentes.
O peemedebista Admir Strechar observou que nem a prestação de contas à Câmara o Executivo mandou. “O que nos mandaram foi um balancete e a informação que estamnos pedindo há quase 30 dias somente chegou ontem”, criticou.
O G8 defendeu esclarecimentos por parte de técnicos capacitados. É que a bancada situacionista está num “repeteco” sem fim, ou seja, um vereador fala e o outro repete.
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