22/08/2023
Economia Paraná

Retomada da economia, emprego e olhar social marcarão ações em 2022

Governador busca a maturação dos projetos iniciados em 2019. “O balanço até aqui é positivo, bem positivo”

RATINHO JUNIOR

Governador busca a maturação dos projetos iniciados em 2019. “O balanço até aqui é positivo, bem positivo” (Foto: Rodrigo Felix Leal/AEN)

Fortalecimento da economia, consolidação da geração de empregos e ampliação do olhar social serão as diretrizes que vão guiar o Governo do Estado em 2022. É o quarto ano da gestão Carlos Massa Ratinho Junior à frente do Paraná.

Conforme a Agência Estadual de Notícias, com indicadores em alta e um vasto conjunto de obras espalhado por todas as Regiões, o governador busca a maturação dos projetos iniciados em 2019. “O balanço até aqui é positivo, bem positivo”. Ele apresentou um panorama da gestão a diversos veículos de comunicação nesta quarta (22).

O otimismo é porque Ratinho Junior conseguiu tirar do papel quase tudo o que propôs para o desenvolvimento do Paraná. Com facilidade ele cita números, obras e programas que estão transformando o Estado. De acordo com a Agência, o governador lembrou a abertura de mais de 176 mil empregos formais, aqueles com carteira assinada, entre janeiro e outubro deste ano.

“E vamos chegar a 200 mil ou algo perto disso. Quando montei meu plano de governo, projetei a criação de 400 mil postos de trabalho em quatro anos. Mas só em um ano, agora em 2021, já chegamos a metade disso. Sem contar que em 2019 e 2020, apesar da pandemia, também fechamos no positivo (51,4 mil e 52,6 mil, respectivamente). É, sem dúvidas, o recorde do Paraná na criação de empregos”.

PROJETOS

Além disso, os avanços são vistos também em projetos audaciosos. Assim sendo, de acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo (Sedest), foram R$ 100 bilhões em licenciamentos para a implantação investimentos privados desde 2019.

Recursos novos que chegam ao Estado em razão de outra política proposta por Ratinho Junior: a de transformar o Paraná no hub logístico da América do Sul. Com isso em mente, o governador começou a tirar obras emblemáticas das pranchetas dos arquitetos e engenheiros.

Desse modo, nasceu a Nova Ferroeste, ramal ferroviário que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, ação bilionária que está à beira de chegar à Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Ou os 3,3 mil quilômetros de rodovias federais (65%) e estaduais (35%) que serão concedidas, também com a chancela da B3, à iniciativa privada, com a garantia de menor tarifa de pedágio e investimento de R$ 44 bilhões em obras, boa parte delas em duplicações.

OUTRAS OBRAS

Ratinho Junior citou ainda a construção da segunda ponte com o Paraguai, em parceria com a Itaipu Binacional; a revitalização da orla de Matinhos; o projeto da ponte de Guaratuba; a modernização do Porto de Paranaguá; e o novo Trevo Cataratas, em Cascavel, como outros projetos impactantes em andamento.

“O investidor busca estrutura logística para poder entregar com rapidez e menor custo aquilo tudo que produz. E por oferecer essas condições, o Paraná virou uma grande referência para eles”.

SOCIAL

O governador também destacou a criação do Paraná Solidário. O pacote amplia os benefícios voltados a pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica do Estado. Assim, entre outras ferramentas, torna permanente o programa Comida Boa, que permite a transferência de renda a pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza que não são atendidas pelo Auxílio Brasil, do governo federal.

Além disso, o alcance das tarifas sociais de água e luz e o valor do aluguel social dos moradores de áreas que estão sendo requalificadas nos municípios. Por fim, a efetivação dos programas Comida Boa, Energia Solidária, Água Solidária e do Aluguel Social se somam a outras iniciativas do Governo do Estado voltadas ao público mais vulnerável. A previsão é que mais de 1 milhão de pessoas sejam impactadas pelas ações.

Além disso, por meio da modalidade programa Casa Fácil Paraná, chamada Valor de Entrada, o Estado pretende bancar até R$ 15 mil do valor de entrada de imóveis para a população de baixa renda. Desse modo, serão 30 mil residências dentro deste escopo social.

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Gilson Boschiero

Jornalista

Possui graduação em Jornalismo, pela Universidade Metodista de Piracicaba (1996). Mestre em Geografia pela Unicentro/PR. Tem experiência de 28 anos na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo e edição. Foi repórter, editor e apresentador de telejornais da TV Cultura, CNT, TV Gazeta/SP, SBT/SP, BandNews, Rede Amazônica, TV Diário, TV Vanguarda e RPC. De 2015 a 2018 foi professor colaborador do Departamento de Comunicação Social da Unicentro - Universidade do Centro-Oeste do Paraná. Em fevereiro de 2019, passou a ser o editor chefe do Portal RSN.

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