Reunião na Seju debate educandário em Guarapuava

Da Redação

A  construção de um Centro de Sócio-Educação para menores infratores em Guarapuava pautou encontro entre a deputada Cristina Silvestri (PPS) e secretário de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Leonildo de Souza Grota, nessa terça feira (18). Também participaram representantes do município de Guarapuava.

Além da deputada, estavam presentes a juíza da Vara da Infância e Juventude, Rafaela Zarpelon; o promotor de Justiça, Fellipe Gehr; o presidente da Agência Reguladora do Paraná (AGEPAR), Cezar Silvestri; a secretária de Assistência Social do município de Guarapuava, Eliane de Carli e o procurador geral da Prefeitura de Guarapuava, Fábio Decker,  o chefe de gabinete da Seju, Cicero Teixeira e as assessoras de Engenharia da Seju, Olivia Murara e Suzan Langer. 

De acordo com a deputada, a Prefeitura disponibilizou uma área de 20 mil metros quadrados  no bairro Boqueirão, para a construção da unidade. Cristina Silvestri disse também que no início de setembro, uma equipe de engenharia da SEJU  vem a Guarapuava para  fazer um estudo técnico do local e ajustar os encaminhamentos para a construção do centro.

Para Cristina Silvestri, é preciso urgência na construção do centro de socioeducação. “Faltam vagas no município e atualmente os adolescentes infratores de Guarapuava são levados ao Educandário de Laranjeiras do Sul”.

A deputada lembra que o Cense é uma política do Governo do Paraná para o resgate da cidadania e tem o objetivo de reintegrar socialmente jovens que cometeram delitos graves. Funciona em regime fechado, com uma estrutura para 60 vagas, sendo 40 masculinas e 20 femininas. 

Dentro das unidades do Cense, existe um programa de Educação, o Proeduse,  realizado em parceria entre a Secretaria de Estado da Educação e a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social e tem como objetivo garantir a escolarização básica para estudantes que estão em conflito com a lei, além de inseri-los na modalidade de ensino mais adequada após o término ou progressão da medida socioeducativa.

Outras atividades, como aulas de karatê, contribuem para o desenvolvimento pessoal e social de crianças e adolescentes, atualizando e complementando conhecimentos já trazidos por estes de sua vivência familiar e experiência cultural.

*Matéria atualizada às 15h02 com novas informações da assessoria de imprensa da deputada.