A Comissão Parlamentar de Inquérito CPI da Covid no Senado aprovou a quebra de sigilo fiscal do paranaense Ricardo Barros (PP). Conforme as decisões, o deputado federal já está na lista de investigados pelo suposto envolvimento na compra da vacina Covaxin. Entretanto, ele nega. Assim, o parlamentar recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a quebra de sigilo.
No entanto, pelo Twitter Barros se defendeu em postagem nessa quinta (19). “Todos sem exceção negaram meu envolvimento na oferta de Covaxin ao governo. A CPI insiste em uma narrativa falsa. Provarei que não participei desta negociação. Não temo nada”.
De acordo com a CPI, o requerimento para quebrar o sigilo de Barros é de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Conforme a Comissão, o pedido tem como base as acusações feitas pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). E confirmadas pelo irmão do parlamentar, Luis Ricardo Miranda. Ele é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. Conforme os irmãos, as denúncias são de corrupção no contrato para compra da vacina indiana Covaxin.
Além da quebra do sigilo fiscal, os senadores pediram à Receita Federal a lista de empresas das quais Barros participou nos últimos cinco anos. Eles querem saber o faturamento, a relação de notas fiscais emitidas. E ainda quem são os maiores clientes e fornecedores. E também o detalhamento do lucro dessas empresas. Além de informações relacionadas a “indícios de crimes, fraudes, irregularidades ou comportamentos e movimentações atípicas”.
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