Rodolpho Scherner Neto, acusado de atropelar e matar uma idosa de 70 anos no início da manhã desse domingo (12) em Guarapuava, deve se apresentar no início da tarde desta segunda (13) à Polícia Civil de Guarapuava.
De acordo com informações da Polícia Civil, nesta manhã os advogados de Rodolpho entregaram o carro que ele dirigia no momento do acidente. A BMW está no pátio da Delegacia.
O Portal entrou em contato com o advogado Alan Quartiano que afirmou que “Primeiramente a defesa buscará ter acesso aos autos. Já entramos em contato com o Dr. Rubens (Delegado Chefe da Delegacia de Polícia Civil em Guarapuava) e já passamos uma prévia do que realmente aconteceu. Foi uma fatalidade culposa”. Além disso, afirmou que maiores informações deverão ser passadas após a apresentação de seu cliente.
Ainda conforme informações repassadas ao Portal RSN, ele deve ser indiciado por homicídio doloso, que é quando houve a intenção de matar. Além disso, ele deve ter prisão preventiva decretada.
O ACIDENTE
Rodolpho dirigia em alta velocidade e quando perdeu o controle do veículo e atropelou Filomena Schepansky, 70 anos, enquanto ela ia para a missa. De acordo com o filho da vítima, Filomena sofreu fraturas expostas nas duas pernas, além de outros ferimentos que resultaram numa hemorragia interna. Ela morreu em um dos hospitais de Guarapuava.
No momento do acidente, populares que passavam pelo local tiraram fotos de Rodolpho no local. Entretanto, a polícia confirmou a identidade do rapaz somente no início da noite de ontem (12).
O ACUSADO
Rodolpho já esteve preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), após investigações da operação ‘Bala da Noite’. Essa operação investigou uma rede de tráfico de drogas sintéticas em festas e casas noturnas, com música eletrônica, em Guarapuava e Região.
Conforme a Justiça, condenado inicialmente a mais de 21 anos de prisão em regime fechado, ele foi considerado um dos dois líderes do grupo. Porém, uma revisão da pena, reduziu esse tempo para quatro anos de prisão em regime semiaberto.
Assim, com o fim desse regime no Paraná, e por ter sido condenado apenas em segunda instância, ele estava em liberdade.
Leia outras notícias no Portal RSN.