Com a obra, destaca o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho (foto), a região terá um novo vetor de desenvolvimento, facilitando a ligação do entroncamento das BRs 369, 487 e 198, em Campo Mourão, com Laranjeiras do Sul, já na BR-277.
Para a obtenção da licença prévia foram realizadas duas audiências públicas, discutindo a necessidade da obra e suas principais implicações em toda a região.
A BR-158 foi federalizada pela Secretaria de Infraestrutura e Logística, e será executada em três etapas. Atualmente, a rodovia está implantada entre Campo Mourão e Roncador. Neste trecho, com 63,03 km, será executada a primeira etapa da pavimentação.
Para o sul, a rodovia ainda precisa ser implantada. O trecho ainda não implantado terá obras executadas em duas partes: de Roncador ao Rio Cantu (32,16 km) e do Rio Cantu a Palmital (19,06 km). Quando concluída, terá 114,25 km de Campo Mourão a Palmital.
Articulação
A rodovia será a rota natural para os caminhões que atravessam o Complexo de Porto Camargo – na divisa dos dois estados sobre o Rio Paraná –, chegam a Cruzeiro do Oeste e, através da Estrada Boiadeira (BR-487), com licença ambiental já concedida, se dirigem para Campo Mourão, podendo seguir para Guarapuava, para o centro moageiro de Ponta Grossa ou para o Porto de Paranaguá.
O complexo de pontes de Porto Camargo, sobre o Rio Paraná, na região de Icaraíma, faz a articulação rodoviária regional e interestadual, e foi construído pelo governo do Estado.
As obras iniciaram na década de 1980, e desde então o Estado do Paraná vem solicitando providências federais no sentido de melhorar as condições de tráfego das rodovias da União que cruzam o Noroeste do Estado.