Mais dois acidentes de trânsito ocorridos nesta quinta feira (10) sangram rodovias da região, uma delas, a PR 466, perto do município de Turvo.
Para quem trafega por essa rodovia sabe muito bem os perigos provocados pela imprudência de motoristas e agravados pelo tráfego de caminhões bi trens, alguns viajando em comboios. Para fugir do pedágio, motoristas que vem de São Paulo e da região norte do Estado, rumo ao Porto de Paranaguá, principalmente, desviam a rota e fazem da 466 a rota principal da viagem. A consequência é o aumento no fluxo de veículos e, consequentemente, aumetando as estatísticas da Policia Rodoviaria Estadual. Somente de janeiro a agosto deste ano, foram registrados 224 acidentes entre Pitanga e Guarapuava, com 79 feridos e 21 mortes. Foram aplicadas 2,3 mil multas entre Turvo e Guarapuava, segundo dados da PRE.
Com esse cenário, não é exagero nenhum dizer que a PR 466, assim como a BR 277, se transformaram em "corredores da morte".
Portanto, é mais do que urgente urgentíssimo – como dizem os vereadores – tomar medidas drásticas que contribuam para a redução dessas tragédias que ceifam vidas diariamente e que enlutam famílias. A PR 466 é de responsabilidade do Estado e está mais do que na hora dos prefeitos que compõem a Amocentro (Associação dos Municípios do Centro do Paraná) se unirem e exigirem providências. Aliás, a última reunião da entidade nesta semana, tratou desse assunto. Mas é preciso que as medidas sejam imediatas para que o sangue que seca na rodovia seja estancado.
Quanto à BR 277 se espera que a duplicação tão anunciada e tão cheia de "pais" se concretize com a maior brevidade possível.