Depois de ganhar duas etapas do brasileiro de tiro esportivo em Curitiba e Fortaleza, Rodrigo Bastos, retomou o primeiro lugar do ranking brasileiro. Como o atleta tinha uma boa margem de pontuação para o segundo colocado, resolveu não participar de duas etapas no começo do ano, até por uma questão financeira.
Rodrigo explica que a modalidade fossa olímpica é um esporte muito caro e que o apoio das empresas é importante. Para comprar duas novas armas que Rodrigo precisa para as próximas competições, o atleta terá que gastar R$ 60 mil. Além dos gastos com equipamentos, somam-se as despesas com viagens, hotéis, alimentação e o dia de trabalho que ele perde com as competições. “Em 4 competições internacionais o ano passado, fiquei um mês sem ir ao trabalho”. Rodrigo usa o dinheiro que ganha como dentista para financiar algumas competições. Atualmente, o atleta negocia a renovação de patrocínio com o Grupo Super Pão. A empresa é sua apoiadora desde 2010.
O medalhista nos Jogos Panamericanos, não recebe nenhum apoio de instituições públicas. A decisão de não receber mais verbas públicas surgiu em 2008. O motivo foi o atraso no repasse feito pela Prefeitura de Guarapuava por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. O atleta disse que não havia pontualidade nos repasse .“Um mês recebia o repasse, outro não. Como não quis envolver meu nome mais em polêmicas, decidi abrir mão desse repasse”, afirmou..
Atualmente, Rodrigo Bastos, é detentor do recorde mundial com 125 pontos e o melhor resultado do ano com 122 pontos.