Da Redação
Guarapuava – O vereador Rodrigo Crema vai propor a partir das próximas semanas, a implantação de protocolos de atendimento nas urgências e emergências de Guarapuava. De acordo com ele, o objetivo é padronizar e melhorar o atendimento a quem busca auxílio médico. “Hoje, da forma que está, é normal cada médico receitar o remédio que acredita que vai melhorar a situação do paciente. O protocolo de atendimento vai acabar com isso, vai obrigar os profissionais da saúde a realmente seguirem um padrão de atendimento. Isso vai evitar que uma pessoa com um problema sério seja medicada e liberada, fazendo com que o caso se agrave e ela possa até morrer devido à falta de uma melhor avaliação do caso”, explicou Crema.
Conforme o vereador, os protocolos são basicamente documentos que formalizam o relacionamento entre o profissional de saúde/instituição e o paciente. Eles têm por objetivo oferecer uma diretriz que oriente a conduta médica frente às doenças mais freqüentes encontradas, tanto nas emergências quanto nos consultórios, e indicar os remédios, exames laboratoriais e de imagem mais adequados ao quadro do paciente. “O resultado dessa aplicação é uma padronização no atendimento. Os protocolos buscam o melhor tratamento, com eficácia comprovada e com relação custo/benefício apropriado para o município”, explicou Rodrigo Crema.
PROJETOS
Para implantar os protocolos de procedimentos médicos, Rodrigo Crema vai apresentar 11 projetos à Câmara de Vereadores. Cada um deles seguirá as normas da Associação Brasileira de cada uma das especialidades. Os protocolos serão:
- Picada de aranha;
- Picada de escorpião;
- H1N1;
- Mordida de cobra;
- Dor torácica;
- Sintomas de Chikungunya;
- Sintomas de Zika Vírus;
- Arritmia;
- Meningite;
- AVC;
- Crise convulsiva.
“Se os protocolos de atendimento para cada um desses casos forem seguidos, nós teremos uma melhora significativa na eficiência do trabalho médico em Guarapuava. É uma tendência mundial que já confirmou sua eficiência”, concluiu Rodrigo Crema.
Após protocolados, os projetos irão tramitar pelas comissões permanentes, para depois entrarem em votação no plenário.