A madrugada desta quinta (24) marcou o início dos bombardeios em várias cidades ucranianas. As explosões começaram após o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar o começo de uma “operação militar” russa. O alvo são as Regiões separatistas da Ucrânia: Donetsk e Lugansk. Entretanto, o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, acusa Putin de patrocinar uma “invasão em larga escala”, por terra, ar e mar.
“Cidades pacíficas ucranianas estão sob ataque. É uma guerra de agressão. A Ucrânia vai se defender e vencer”. Conforme o ucraniano, o mundo pode e deve frear Putin. “A hora de agir é esta”. De acordo com autoridades ucranianas, pelo menos 50 pessoas morreram. Seis aviões russos teriam sido destruídos por mísseis. Trata-se de cidades no Leste do país.
Entretanto, por volta das 9h desta quinta (24), novas explosões ocorreram. Conforme o Governo da Ucrânia, 30 estruturas civis e militares foram bombardeadas. Apavorados, moradores de Kiev, uma das cidades atingidas, tentam deixar a Região. Entretanto, o presidente Volodymyr Zelensky pediu que o povo defenda o país. Ele também autorizou a utilização de armas em defesa do território. De acordo com as informações, o Ministério da Infraestrutura, também fechou o espaço aéreo da aviação.
REAÇÕES
As invasões provocaram reações de líderes de outros países. Os Estados Unidos, por exemplo, vão propor hoje (24) a condenação da Rússia. Conforme a embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, o pedido será feito ao Conselho de Segurança da ONU. Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que Putin escolheu uma guerra premeditada. E que esta trará uma perda catastrófica de vidas e sofrimento humano.
“A Rússia sozinha é responsável pela morte e destruição que este ataque trará”. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, também se manifestou. “Ataque irresponsável e não provocado que coloca inúmeras vidas de civis em risco”.
Em contrapartida, a Rússia disse que dois navios de carga foram atingidos por mísseis ucranianos. A reação ocorreu no Mar de Azov. De acordo com a agência russa Tass, há mortos.
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