Da Redação, com AEN
Curitiba – O Paraná encerrou o primeiro semestre com a criação de 23.189 novos empregos com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
O desempenho marca a retomada da geração de vagas no Estado. Nos primeiros seis meses de 2016, a geração de postos de trabalho estava negativa em 16.763. Neste ano, os principais setores de Serviços (12.046), Indústria de Transformação (10.529), Agropecuária (2.594) e Construção Civil (1.110), tiveram saldo positivo.
Com os dados fechados até junho, o Paraná apresenta o melhor saldo da região Sul, à frente de Santa Catarina (22.366) e Rio Grande do Sul (1.107) e o quarto melhor desempenho do país, atrás de Minas Gerais (65.702), São Paulo (61.873), Goiás (39.459).
De acordo com Suelen Glinski Rodrigues dos Santos, economista do Observatório do Trabalho da Secretaria da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, a indústria de alimentos foi uma das principais responsáveis pelos novos postos de trabalhos criados neste ano.
CONTRATAÇÕES
As atividades que mais contrataram no primeiro semestre foram as de Abate de Suínos, Aves e Outros Pequenos Animais, com 3.259 postos, seguida da Fabricação de Açúcar, com 2.973 postos e Confecção de Peças do Vestuário, com 1.864 postos.
O município de Pato Branco foi campeão da geração de vagas (1.474) no primeiro semestre, seguido por Cascavel (1.416), Maringá (1.374), Palotina (1.146) e Apucarana (982).
JUNHO
O resultado no primeiro semestre de 2017 foi positivo mesmo com a retração no ritmo de geração de vagas em junho, cujo saldo ficou negativo em 3.561 postos. No mesmo mês de 2016 o saldo ficou negativo em 7.130 postos e em 2015, em 8.893 postos.
“Tradicionalmente o mês de junho não apresenta resultados tão bons quanto os meses anteriores. Mesmo negativo, esse foi o melhor saldo dos últimos três anos”, explica a economista do Observatório do Trabalho.
As atividades que mais contrataram em junho no Estado foram teleatendimento (411 postos) e cultivo da laranja (317 postos). Entre os setores, a agropecuária registrou saldo de 447 vagas e os serviços industriais de utilidade pública tiveram saldo de 56 vagas. O pior desempenho foi da construção civil, com retração de 1.890 vagas.