A Secretaria de Estado da Saúde alerta a população para atenção especial às medidas preventivas contra a febre amarela – a principal é tomar a vacina, que garante a imunização com apenas uma dose.
“Neste ano, a febre amarela provocou mortes no Paraná e no Brasil. Como iniciamos o período de férias e viagens, com deslocamentos de muitas pessoas para regiões de matas, que são o habitat do mosquito transmissor, a vacina é a forma mais segura de proteção”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Assim, a secretaria estadual monitora, notifica e investiga constantemente as ocorrências da febre amarela em humanos e também em macacos. Além disso, o vírus transmitido pela picada do mosquito também afeta os primatas, provocando a morte desses animais, denominadas epizootias.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Dados da Divisão de Vigilância Ambiental mostram que desde 18 de novembro deste ano foram confirmadas mais quatro epizootias na Região de Ponta Grossa. “Os casos de mortes de macacos sinalizam a presença do vírus da doença na Região e alertam para a necessidade de se tomar a vacina”, reforça a coordenadora do setor, Ivana Belmonte. Os macacos não transmitem a doença.
Assim, ao todo, são 16 epizootias confirmadas de julho até 18 de dezembro. Além das quatro registradas recentemente em Ponta Grossa. Outras 11 ocorreram em Castro e uma em Piraí do Sul. Além disso, em relação a casos de febre amarela em humanos, a Secretaria da Saúde informa que são 46 notificações a partir de julho, mas nenhum caso foi confirmado.
As vacinas estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde.
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