Saúde segue nova estratégia de vacinação de covid-19 em 2024

Em 2024, a Secretaria de Saúde de Guarapuava seguirá uma nova estratégia de vacinação de covid-19. Essa iniciativa parte do Ministério da Saúde e busca o reforço contra o coronavírus e a imunização para crianças com menos de cinco anos no calendário nacional de vacinação. De acordo com a secretária de saúde Chayanne Andrade Ceroni, é muito importante seguir o calendário vacinal estipulado pelo Ministério da Saúde.

É ele que orienta e avalia quais são os melhores esquemas de vacinação para cada grupo. E ainda vale ressaltar que as pessoas precisam tomar suas vacinas e o reforço delas. É por meio das vacinações que conseguimos evitar a propagação da covid-19 e as perdas que o vírus ocasiona.

Para 2024, a vacina contra a covid-19 apresenta duas situações distintas. Primeiro, é necessário efetuar o reforço para pessoas acima de cinco anos e que estejam incluídas nos grupos prioritários. Já a segunda estratégia é a aplicar o imunizante em crianças menores de cinco anos na rotina do calendário básico. Confira os grupos prioritários:

• Pessoas de 60 anos ou mais;
• Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI), e seus trabalhadores;
• Pessoas imunocomprometidas;
• Indígenas;
• Ribeirinhos;
• Quilombolas;
• Gestantes e puérperas;
• Trabalhadores da saúde;
• Pessoas com deficiência permanente;
• Pessoas com comorbidades;
• Pessoas privadas de liberdade com mais de 18 anos;
• Funcionários do sistema de privação de liberdade;
• Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
• Pessoas em situação de rua.

Vale lembrar que gestantes, pessoas imunocomprometidas acima de cinco anos e idosos com mais de 60 anos devem receber a vacina a cada seis meses. Mas os demais grupos deverão receber o reforço da vacina bivalente uma vez ao ano. O intervalo mínimo para receber a dose de vacina de reforço é de seis meses após a última dose.

Já as pessoas com comorbidades precisam apresentar uma comprovação. Conforme a Saúde, deve haver a apresentação de medicamentos em uso, resultados de exames, receitas médicas, relatórios/declarações médicas ou qualquer outro documento que evidencie a situação de comorbidade do indivíduo.

PESSOAS COM COMORBIDADES

A lista de comorbidades inclui Diabetes mellitus, Pneumopatias crônicas graves, Hipertensão Arterial Resistente (HAR), Hipertensão arterial estágio 3 e Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo. Além disso, também fazem parte da lista as pessoas que têm Insuficiência cardíaca (IC), Cor pulmonale e Hipertensão pulmonar. Veja outras comorbidades descritas pelo Ministério da Saúde:

• Cardiopatia hipertensiva. Síndromes coronarianas;
• Valvopatias;
• Miocardiopatias e Pericardiopatias;
• Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas;
• Arritmias cardíacas;
• Cardiopatias congênitas em adultos;
• Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
• Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
• Doença renal crônica;
• Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
• Obesidade mórbida;
• Síndrome de Down e outras trissomias;
• Doença hepática crônica.

IMUNOSUPRIMIDOS

Já imunossuprimidos necessitam de comprovação com apresentação dos documentos necessários. Conforme a secretaria, o paciente precisa levar os documentos do medicamentos em uso, resultados de exames, receitas médicas, relatórios/declarações médicas ou qualquer outro documento que evidencie a situação do imunocomprometimento. As vacinas utilizadas vão depender da faixa etária e da disponibilidade de doses fornecidas pelo Ministério da Saúde. Se enquadram como imunossupressão:

• Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;
• Pessoas vivendo com HIV (PVHIV);
• Pessoas com doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de corticoides em doses maiores que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por mais de 14 dias;
• Crianças: doses de prednisona, ou equivalente, maior que 2mg/Kg/dia por mais de 14 dias até 10 quilos;
• Pessoas em uso de imunossupressores e/ou imunobiológicos que levam à imunossupressão;
• Pessoas com erros inatos da imunidade (imunodeficiências primárias);
• Pessoas com doença renal crônica em hemodiálise;
• Pacientes oncológicos que realizam ou realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico e estão em acompanhamento;
• Pessoas com neoplasias hematológicas;

IMUNIZAÇÃO INFANTIL

De acordo com a Norma Técnica, as crianças de seis meses a menores de cinco anos devem seguir o calendário a partir do dia 1° de janeiro de 2024. Será feito o resgate de crianças não vacinadas até quatro anos, 11 meses e 29 dias que ainda não receberam o imunizante em tempo oportuno. Para os menores que receberam a Pfizer baby, a primeira e segunda doses são indicadas a partir de seis meses, já a terceira dose é para nove meses.

POPULAÇÃO GERAL

Devem receber a vacina todas as pessoas acima de cinco anos sem comorbidades. Então aqueles que não estão vacinados ainda ou que tenham recebido apenas uma dose da vacina podem optar por se vacinar. Assim como completar o esquema primário de vacinação.

O esquema consiste em duas doses da vacina contra o coronavírus disponível e recomendada para a idade. No entanto, é necessário ter um intervalo mínimo de quatro semanas entre as doses, sem dose de reforço. A meta da Secretaria de Saúde é atingir 90% de cobertura vacinal. Além disso, a vacina contra covid-19 pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do calendário nacional de vacinação e com outros medicamentos.

A vacina está disponível em todas as salas de vacina do município. Mas caso ocorra dúvidas sobre a necessidade ou não de receber a vacina, a pessoa pode procurar a unidade de saúde mais próxima para conferência do calendário vacinal.

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