Por Cristina Esteche e Rogério Thomaz
O presidente da Câmara de Vereadores de Guarapuava, Admir Strechar (PMDB), além da investigação na Operação Fantasma, responde a inúmeros processos judiciais em andamento. De acordo com o promotor Claudio Cortesia, responsável pelo Gaeco, se ele fosse condenado nesses processos poderia pegar 80 anos de cadeia. “Apenas com os processos em andamento, fora as investigações que estão sendo realizadas”, destaca o promotor.
Hoje (28), na parte da tarde, Strechar recebeu na cadeia pública três medidas cautelares emitidas pela Justiça em outra ação. São elas:
1 – Não se ausentar da Comarca;
2 – Comparecer mensalmente no Fórum;
3 – Não ter contato com nenhuma das testemunhas que prestaram depoimento.
Porém, as medidas cautelares não são relativas às investigações atuais. Se tratam de ação anterior a essa, mas sobre o mesmo esquema, ou seja, “racha” de salários com servidores da Câmara Municipal.
Na ação anterior, foram expedidos 21 mandados de prisão, que foram indeferidos pela Justiça.