22/08/2023




Guarapuava

Se diz honesto, mas fura fila do elevador?

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Hoje ao voltar de uma ida rápida ao banco, por volta das 13h, havia três pessoas esperando o elevador. Eu era o quarto na fila e ainda chegou um quinto. Simples, pois até 10 pessoas podem ir por vez.

Porém, quando o elevador chegou, bateu um desespero nos meus “parceiros de subida”. Parecia que o mundo iria acabar e que aquele era o meio de fuga deste planeta, que salvaria as suas vidas.  Gurizada, gente nova. Eu tive que rir, enquanto os quatro se isolavam em seus mundos com os seus super-celulares.

Reparei onde pararam. Funcionário público federal, funcionário de cartório e funcionários de empresa de tecnologia.

Fiquei ainda mais preocupado, pois já havia ouvido e lido as defesas fortes desses jovens contra a corrupção, contra o descaso, contra o roubo de galinhas. Mas, para eles, furar a fila do elevador é normal, pois salva as próprias vidas.

Os grandes problemas sociais começam nas coisas simples, do nosso cotidiano, do nosso dia a dia.

Será que os governos estão falhando na educação básica que se deve ter em casa? Obrigado, com licença, por favor, à vontade, me desculpe. Onde ficou isso?

Acho fantástico ouvir de cada um o que recebeu de casa, o bem mais precioso, o seu tesouro interior: A SUA EDUCAÇÃO. E por mais que muitas pessoas discordem, isso não se deve aprender na escola, senão também será desvio de função e mais uma forma de corrupção. Na escola se aprende a ler, somar, multiplicar. Não pode ocorrer a transferência de responsabilidade para os professores. Eles já têm muito com o que se preocupar.

Por tudo isso, muito obrigado!

Cristina Esteche

Jornalista

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