O ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de duplo assassinato, pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, pode ficar sem o advogado de defesa. Depois que ele anunciou que vai fazer delação premiada à Polícia Federal, o advogado Bruno Castro, disse que deixa o caso. O ex-policial encontra-se preso e teve a pena ampliada porque sumiu com as armas utilizadas nos crimes.
A delação de Lessa, considerada ‘vital’ para que a PF chegue ao mandante do crime, gera expectativas. Lembro aqui que a polícia só chegou a Lessa após a delação feita por Élcio de Queiroz. Ele confessou o crime e implicou, além do ex-policial, Maxwell Corrêa, que está preso em Brasília pela suspeição de ter participado dos crimes.
Marielle, que era vereadora pelo PSol , no Rio de Janeiro, foi morta no dia 14 de março de 2018. Ela tinha acabado de participar de um encontro com mulheres negras. O Governo quer a elucidação do crime até abril deste ano, após seis anos das mortes. Há suspeitas de que filhos do ex-presidente Bolsonaro tenham financiado milicianos para matar a ex-vereadora.
De lá para cá, milhões de vozes ecoam pelo Brasil a fora e chegou à ONU. Os pedidos são de justiça para aquela que era uma das grandes defensoras dos direitos humanos.
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