22/08/2023
Segurança

Segundo a polícia, ninguém vai responder ciminalmente por morte de atleta

Guarapuava – A delegada Maria Nysa Moreira Nannini, responsável pelas investigações na morte do jogador do Guarapuava Futsal, Robson Costa disse ao Paraná TV – 1a Edição, nesta segunda-feira (8), que dificilmente alguém será responsabilizado pela morte do atleta.
“Responsabilização criminal, pelas nossas analises, ela é bem remota. Fazendo uma análise para traz da conservação do piso para a morte do rapaz a gente não encontra um nexo”, explicou a delegada.
Robson foi atingido por um alasca de cerca de 30 centímetros que se soltou do piso da quadra já nos primeiros minutos da partida contra o Palmeiras/Jundiaí na noite de sábado (6). O jogador saiu da quadra falando, passou por uma cirurgia de quatro horas e morreu por causa de hemorragia interna.
Segundo a Federação Paranaense de Futebol de Salão, os laudos de segurança do Corpo de Bombeiros do Ginásio Joaquim Prestes , onde a tragédia aconteceu, estão em dia. No entanto, não há uma vistoria quanto às condições dos pisos das quadras. Para a entidade, a responsabilidade ficaria a cargo das prefeituras (no caso, a de Guarapuava) e das equipes que as utilizam.
Marcio Silva, diretor de esportes da Prefeitura de Guarapuava, disse que a quadra é utilizada diariamente em dois ou três períodos para treinamentos das equipes e isso "jamais aconteceu”. Uma das hipóteses é de que o sistema de amortecimento debaixo do piso tenha se soltado e atingido a perna do jogador. Porém, oficialmente o motivo deverá ser revelado no fim das investigações da polícia.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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