Foi criado um grupo de trabalho para atuação rápida em casos de eventuais problemas relacionados ao serviço de perícia e recolhimento de corpos. A medida está entre as primeiras ações do novo diretor do Instituto de Criminalística do Paraná, Marco Antônio de Souza, que tomou posse nesta segunda feira (12).
Na ocasiã Marco Antôni disse que pretende fazer um levantamento da situação em cada seção técnica no interior e também na Capital. Além disso, afirmou que irá verificar os problemas e, juntamente com o corpo técnico, buscar as melhores soluções. Ele tomou posse durante reunião no gabinete do secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Júlio Reis, da qual participou o diretor-geral da Polícia Científica – que também abrange o Instituto Médico Legal – Hemerson Bertassoni.
A intenção, diz o novo diretor, é evitar situações de demora na realização de perícia em local de morte resultando, consequentemente, no atraso do recolhimento do corpo. Em regra, o IML só pode retirar o corpo do local de morte após a perícia do Instituto de Criminalística.
O secretário da Segurança Pública destacou que o governo tem feito uma série de investimentos na Polícia Científica. “Determinei aos diretores da Criminalística, IML e Polícia Científica que tenham especial atenção à agilidade das perícias. O Governo do Paraná tem feito fortes investimentos na área, como construções, compra de novos equipamentos e viaturas, além da contratação de pessoal. Espero que todos tenham um comprometimento cada vez maior com a celeridade dos trabalhos”, disse Reis.
Marco Antônio de Souza, 55 anos, é perito criminal há 23. Ele tem especialização em Gestão em Segurança Pública com ênfase em Perícia Criminal. Antes de assumir a direção do IC, Souza chefiou o Setor de Balística, foi assessor da Divisão Administrativa do instituto e respondia pela Direção Administrativa da Polícia Científica do Paraná.
(AEN)