Se realmente for confirmada a informação de que Prudentópolis está inadimplente com o CAUC (Cadastro Único de Convênios) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão que disciplina os repasses dos convênios entre União e municípios, a viagem do prefeito Gilvan Agibert (PPS) e do seu vice Adelmo Luiz Klosowski (PR), fica sem efeito e sem justificativa.
Se for efetivamente comprovada a inadimplência do Município com a União, Gilvan e Adelmo foram a passeio, ou apenas aplaudir o governo federal e bater papo com os deputados federais.
É inadmissível que um administrador não tenha conhecimento da realidade das rotinas administrativas dentro da Prefeitura, e que tenha viajado sem saber que não pode efetuar novos convênios por estar inadimplente.
Gilvan pode anunciar o que quiser de Brasília, depois de ter se explicado sobre suas criticas ao governo federal. Mas se for comprovada a inadimplência, o mais correto, no mínimo, é que o dinheiro da viagem seja devolvido aos cofres públicos, pois ela serviu somente para passeio.
E se o Município estiver inadimplente, alguém terá que se explicar ao prefeito e agora ao seu novo inseparável amigo, o vice prefeito.
Seria cômico, se não fosse HILÁRIO.
Em tempo: a relação dos municípios inadimplentes com a União foi divulgada pela Confederação Nacional dos Municípios, entidade que organizou a reunião em Brasília com os prefeitos brasileiros.
E o povo? Bom, o povo…