22/08/2023

Sem o Jauri, não dá!

Os finais de tarde para quem acessa a Rádio T voltaram a ser embalados pelo humor do comunicador Jauri Gomes. Afastado dos microfones por problemas de saúde, ele retorna ao trabalho, com alguns quilinhos a menos, mas com o mesmo peso, ou talvez mais quando o quesito é animação.

Costumo descer a serra do Jordão ouvindo o Bolicho e confesso que o programa não é o mesmo sem o Jauri. Me desculpem os outros dois profissionais que dividem o horário, o Toco e o seu personagem Juca Bala e o Claudinho, cujos talentos são incontestáveis, mas à frente do microfone, sem o Jauri, não dá. Soma-se essa admiração anos e anos de companheirismo, de parceria, dividos com a também comunicadora Monica Cordova, sua esposa, a quem também aprendi a admirar. Assim como muitos, e entre os quais me incluo, eles são operários da comunicação em Guarapuava, cada um no seu estilo, conquistando o seu espaço, sem represálias, sem concorrência boba, sem interesses escusos. 

Acompanhei a inserção do Jauri Gomes também na política, iniciativa que deixou de lado por perceber que "navegar por mares de ondas fortes" não combinava com a sua praia. Recuou para "mergulhar" profundamente naquilo que ele mais sabe fazer: comunicar com humor. 

De repente, se vê acometido por uma doença vilã, agressiva, intrusa. Nas poucas vezes que conversamos por telefone em momento algum ele deixou perceber que se encontrava abatido. Pelo contrário, fez valer a força da sua fé. Sim, para quem o conhece sabe que Jauri Gomes é um homem de muita fé. E é assim, alegre, extrovertido, mais leve, literalmente, que ele retornou aos microfones para dar mais alegria a cada final de tarde pelo Paraná afora.

E assim como muitos, Jauri Gomes dá a demonstração da sua estranha mania de ter fé na vida  (com licença Milton Nascimento). 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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