22/08/2023


Região Segurança

Sentença de policial condenado pela morte de Saulo Filipin Prestes é proferida

O criminalista Marinaldo Rattes, informou ao Portal RSN, que o policial militar Toni Silvério Muniz Júnior recebeu a pena pelo homicídio culposo

saulo

Saulo Filipin (Imagem: Reprodução/Redes Sociais)

Após quatro anos, a sentença criminal pela morte do jovem turvense Saulo Filipin Prestes de 21 anos, ocorrida em 23 de julho de 2016, foi proferida pelo Juízo da Vara da Auditoria Militar do Paraná. O criminalista Marinaldo Rattes, informou ao Portal RSN, que o policial militar Toni Silvério Muniz Júnior recebeu a pena pelo homicídio culposo. 

De acordo com as informações, a condenação traz reflexos na profissão do policial, que segundo a sentença terá ainda que indenizar a família da vítima. “Importante destacar que as condições para cumprimento de pena é o regime aberto, imposto o benefício da suspensão da pena privativa de liberdade (sursis), pelo período de dois anos”.

Marinaldo Rattes (Foto: Arquivo pessoal)

Desse modo, cabe às seguintes condições: prestação de serviços à comunidade, durante o primeiro ano do prazo, por cinco horas semanais, na instituição determinada pelo juízo da execução. Bem como, a proibição, pelo prazo de dois anos, de frequentar bares, danceterias e lugares congêneres, uma vez que o crime ocorreu em estabelecimento dessa natureza. Por fim, proibição de se ausentar da comarca onde reside, por mais de sete dias sem autorização do Juiz.

O CASO

Saulo foi morto na madrugada de 23 de julho de 2016, por volta da 1h na Rua Otto Rickli, no Centro de Turvo. De acordo com o Ministério Público, o policial agiu dolosamente ao efetuar o disparo de arma de fogo em direção à vítima.

Saulo dirigia o veículo VW Gol, de cor vermelha, quando o policial, que estava fardado, disse que viu um carro “fazendo manobras perigosas” e pediu que o motorista parasse. Porém, segundo o autor dos disparos, Saulo deu marcha a ré na direção em que ele estava.

Imaginando que seria atropelado, Toni Silvério contou que deu voz de abordagem gritando “parado, polícia’’, disparando um primeiro tiro de alerta em direção ao solo. Em seguida, de acordo com o MP, o policial colocou um dos pés sobre o para-lama do carro da vítima, momento em que o segundo disparo foi efetuado, atingindo a vítima na cabeça, levando-o à morte.

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Antunes

Jornalista

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