A separação do que é orgânico, reciclável e rejeito tem grande impacto para o meio ambiente. Isso porque a coleta seletiva reduz dos impactos ambientais. Muito do que iria para o aterro, acaba se transformando, e é reutilizado. Mas a separação de orgânicos e recicláveis começa em casa e precisa de envolvimento de toda a família.
Hoje, a produção/mês no município é de cerca de 300 toneladas de lixo reciclável. Número que ainda pode melhorar em relação a população de Guarapuava. Conforme a Secretaria de Comunicação da Prefeitura, a separação de metal, plástico e vidro por exemplo – que são materiais recicláveis -, dos resíduos orgânicos como restos de comida, papel higiênico e fralda descartável, deve estar presente no dia a dia das casas.
Nos bairros onde já existe a coleta seletiva, o caminhão se encarrega do transporte deste lixo separado. De acordo com a Secom, a coleta ocorre em dias predeterminados e o morador deve deixa-lo na calçada, em frente das residências. Além disso, nos bairros não atendidos pela coleta com caminhão, o trabalho fica com o operador ecológico. Hoje são quatro caminhões que operam neste serviço e 700 operadores ecológicos cadastrados pela prefeitura.
LIXO TROCA POR ALIMENTO
Conforme a Secom, a prática de troca de lixo reciclável por alimento é uma cultura incorporada pela Feira Solidária, em Guarapuava. Dessa forma, a iniciativa existe há mais de oito anos no município e atende famílias de operadores ecológicos. As Feiras Solidárias envolvem as Secretarias de Agricultura, Meio Ambiente e Assistência e Desenvolvimento Social.
Este é mais um caminho que Guarapuava encontrou para dar um encaminhamento correto ao material que é trocado por alimento. A Feira Solidária ocorre às terças e quintas, de forma escalonada. Até o ano passado, a feira oferecia troca por aproximadamente 14 variedades de produtos frescos e de panificação. Por enquanto, o programa e a feira estão cancelados por conta da pandemia.